Mosaico do I século A.C. (Gypsy Girl ou La Gitane), encontrado em Zeugma, antiga cidade grega, na Ásia Menor (in blog "cozinha dos vurdóns", como a maioria das imagens que usei...
a pureza e a frescura de um fruto, kalina...
o acampamento cigano visto pelos olhos de Van Gogh
“Este lenço em que choravas, tomei-o na minha mão, tapei com ele as feridas, o lenço deixou-me são!”
No blog "cozinha dos vurdons" cada dia encontro uma verdade diferente. A preocupação a ética da vida, a solidariedade dos que podem para os que não têm, a empatia com as situações difíceis, a palavra no momento certo...
Preocupação com o dia a dia dos ciganos, claro, com as suas dificuldades, o preconceito e a discriminação que sofrem em muitos lugares do mundo. Basta lembrar recentemente a França que os expulsou para a Roménia, a Roménia que os quer mandar de volta, a Hungria que os fechou detrás de um muro, como num gueto. E continuaríamos...

Só a educação e a cultura impedem o racismo, a xenofobia, ou apenas a alterofobia...
Neste blog encontramos igualmente e sempre uma palavra para todo aquele que é excluído, diminuído, que sofre, que tem fome...
Apoiam mais de 220 crianças. Vão realizar uma grande festa para elas: preocupam-se com a alimentação e a educação delas.
Não é simples de certeza!
Admiro estas mulheres! Quem chora pelos outros, com o seu lenço de enxugar lágrimas cura as feridas dos outros. Ou vice-versa? Cura as suas próprias feridas também?
Não me esqueço de falar nelas porque me ensinam todos os dias!
Disseram:
“Hoje é um dia como outro qualquer e por isso mesmo é um óptimo dia para começar a andar, construir, a pensar, a posicionar-se dentro da vida e esperar que ela se posicione diante de você .
Não existe apenas uma verdade absoluta sobre essa etnia, existem seres humanos Rhoms, Sinti, Calón, Ciganos, um povo e uma nação, diferentes entre si, que buscam respeito e dignidade para cumprirem o seu papel no mundo.”
Não existe apenas uma verdade absoluta sobre essa etnia, existem seres humanos Rhoms, Sinti, Calón, Ciganos, um povo e uma nação, diferentes entre si, que buscam respeito e dignidade para cumprirem o seu papel no mundo.”
"É na luta contra o preconceito e a discriminação que juntamos nossas etnias, nossas caldeiras, tachos e samovâr, numa só mesa."
Eu acrescentaria: que nos juntamos todos! Cada um tem os seu "vurdón" para receber os outros...
Quis falar disso!
Ah! Achei bonita uma coisa: o preço do jantar está incluído –as bebidas não- mas cada um tem de trazer um pacote de leite em pó!
Ah! Achei bonita uma coisa: o preço do jantar está incluído –as bebidas não- mas cada um tem de trazer um pacote de leite em pó!
Que maravilhoso!
ASHEN DEVLESA! AMAN, DESVALESSA!






Irving Sidney “Duke” Jordan , é um pianista de génio que, durante anos, acaba guiando um táxi. 





Ir par
O futuro incerto, o medo do que "aí vem", o desespero evidente de alguns será a realização próxima de uma qualquer “ficção científica” de horror?
Vem isto a propósito de uma artigo de Jean-Claude Guillebaud no Nouvel Observateur:
Se a banca está em crise a democracia também, que sente dificuldade em retomar o pulso.”
Guillebaud teme o regresso de contra-filosofias “bárbaras”.
De um lado, a brutalidade da sociedade mercantil, da razão calculadora aliada a um cientismo ávido. Produzinho uma forma tóxica de mundialização, este primeiro “processo” fora de controle brutaliza as gentes, destrói as culturas, humilha milhões de cidadãos e priva-os de esperança.
Do outro lado, uma resposta igualmente bárbara, o “Djihad”, palavra hoje tomada como metáfora.
"Agindo confusamente e sem união no meio disto tudo, as democracias ocidentais não compreenderam ainda que entrámos num mundo radicalmente “outro”.












- Olho lá para baixo, e só vejo gente cinzenta. 



Andava de manhã pela varanda, empoleirado nas buganvílias e nas malvas e trazia de lá florzinhas de todas as cores...
Ele já tinha saltado para dentro da sua caminha, e ria-se de lá.