borboleta (foto de Tê ThanhTù)
É
o que me faz lembrar o texto de abertura do livro “Chemins Croisés” (o primeiro volume, de 1992-1993). Inteligente, culto, cheio de
humor e de sensibilidade – ou não fosse ele um poeta!
“Samedi, le 1er Janvier 1992
O campo pôs um dedo nos lábios e disse: 'Shiu!' O silêncio obedeceu. A humidade do ar prepara-se a ser neve. Nem um gato lá fora. Ninguém, apenas um minúsculo lagarto que aparece ao abrir das portadas, persuadido que não devia ser um lagartito fora da estação, espantado consigo próprio.
Alexei Savrasov, Os corvos voltaram
Só dois corvos negros com o seu estranho acento rabugento na voz. Esta noite ouvi uma espécie de exclamação da coruja.
a coruja na capa da minha agenda
Na imobilidade geral uma pequeníssima folha morta, de um amarelo pálido julga-se borboleta e gira, gira fingindo bater uma asa, só uma asa.”
Basta-lhes uma nesga de sol para espalharem uma promessa de primavera.
ResponderEliminarEste ano vi tão poucas borboletas...gosto de ver borboletas, acho que trazem sorte e são lindas. Estas que aqui colocou são tão bonitas. A cor-de-rosa é invulgar. Acho que nunca tinha visto nenhuma. Gostei da corujinha:) e achei a sua foto da luz de Inverno uma maravilha:)
ResponderEliminarAdorei todo o post:)
Um beijinho :)
Claude Roy! Magnífico como poeta, romancista, activista e todas as facetas da vida. Uma grande personagem. Adoro a sua poesia tão particular, tão cheia de sensibilidade.
ResponderEliminarJá voltei aqui...
Beijinho