Nasceu
em Génova em 18 de Fevereiro de 1940 e morreu em Milão em 11 de Janeiro de
1999. Foi um cantor e compositor italiano entre os mais conhecidos e
importantes da história da música.
Anarquista, libertário e pacifista na sua obra Fabrizio De André cantou
sobretudo histórias revolucionárias. E muitas das letras destas canções
são consideradas ojecto de estudo e estudadas como
expressão importante da poesia do século XX em Itália.
Os amigos chamavam-lhe
Faber, nome que lhe deu o actor Paolo Villaggio. Lançou cerca de vinte discos,
durante os seus 40 anos de carreira, o que não é um grande número. Talvez privilegiasse
a qualidade à quantidade.
Morreu
em 1999, com 59 anos. Depois da sua morte foi criado um Prémio com o seu nome e foi realizado um filme recordando-o. Chama~se Il principe Libero.
Conserva, ainda hoje, um grupo de fãs infindável. A verdade é que houve sempre um movimento afectivo muito especial em relação a "cantautore" Fabrizio De André.
Conserva, ainda hoje, um grupo de fãs infindável. A verdade é que houve sempre um movimento afectivo muito especial em relação a "cantautore" Fabrizio De André.
Génova, 1493
Génova a cidade amada é a capital da Liguria, a sexta cidade de Itália e a cidade mais
antiga da Europa, fundada há mais de 2500 anos.
Terra de pescadores, de navegantes
e de viajantes, que recebeu gentes que vinham de todos os mares e viveram em
redor da sua zona portuária.
Visitada por portugueses desde sempre – e de onde
vieram para Portugal mestres cartógrafos e pilotos sabidos para as nossas navegações do
século XIV, XV - e por aí fora - tendo sido criada, inclusivamente, nos tempos de D. Dinis, uma Comunidade Genovesa em Portugal. (*)
Génova cantada por tantos cantores. Basta lembrar, além de Fabrizio De André, Paolo Conte - felizmente ainda vivo!- Lucio Dalla e outros.
Génova onde nunca fui mas onde passei lá no alto, na viagem da despedida de Itália, depois de 15 anos de vida por lá. Passei no alto dos montes e vi-a cá em baixo a descer até ao mar.
Chorei, devo confessar, à passagem por Génova. Estava próxima a passagem da fronteira, não queria deixar a Itália. Chorei por tantos milhares de coisas, mas talvez - quem sabe? - também por nunca ter ido a Génova!
(**) Passagno ou Pesagno, ou Pizagno...
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Palazzo Ducale, Genova
(*) "De
facto, em 1317, D. Dinis fez um acordo com o navegador e mercador genovês
Manuel Pessanha, em italiano Emanuele Passagno (**), nomeando-o primeiro Almirante da Frota Real com privilégios especiais para o seu país, em troca de vinte navios e suas
tripulações (...) criando a Marinha Portuguesa e uma comunidade genovesa em Portugal." (wikipedia)
Carta Régia de 1 de Fevereiro de 1317
(**) Passagno ou Pesagno, ou Pizagno...
***
Algumas canções, ligadas a Génova:
Fabrizio De André, “La
canzone del padre”:
“Inverno”
Lucio Dalla, “Ma come fanno i marinai”:
Paolo Conte, “Genova per noi”:
E eu que já estive em Génova, a primeira vez que fui a Itália, embora quase só de passagem, sabia tão pouco sobre a cidade - gostei muito deste post, da oportunidade de ficar a saber mais e de recordar. Obrigada
ResponderEliminarum beijinho
Tive que rever a situação de Génova no mapa Google...
ResponderEliminarSabia da participação dos conhecimentos dos mareantes genoveses nos nossos descobrimentos, mas das relações no tempo de D Dinis, se soube, não me recordo.
Gostei muito de ler e saber, MJ. Grata.
Uma semana ótima.
Beijinho
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