No distante dia 13 de Maio de 1699, nasceu Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês
de Pombal, que foi Ministro do Rei D. José I.
Vem esta lembrança a propósito de um belo edifício que existe em Portalegre: a antiga Fábrica
Real, fundada pelo Marquês de Pombal. Edifício que, depois de ser restaurada e muito
bem- é hoje a sede da Câmara Municipal.
Foi o Marquês que criou as chamadas "reais-fábricas-escola". E, em 1777, é fundada pelo Marquês de Pombal, A Real Fábrica que –depois de restaurada e muito bem- é hoje a sede da Câmara Municipal.
O edifício abriga igualmente a 'Galeria de São Sebastião«, onde se realizam exposições temporárias e onde existe um Museu.
Foi o Marquês que criou as chamadas "reais-fábricas-escola". E, em 1777, é fundada pelo Marquês de Pombal, A Real Fábrica que –depois de restaurada e muito bem- é hoje a sede da Câmara Municipal.
O edifício abriga igualmente a 'Galeria de São Sebastião«, onde se realizam exposições temporárias e onde existe um Museu.
A ele se devem várias acções em prol das Ciências, das 'Luzes', da abertura do
espírito deste nosso reino tão fechado, tão escuro, tão pouco “luminoso”, com tantas “penas”
a pesarem-lhe na consciência.
No fim e ao cabo, o “reino cadaveroso” de que falará o nosso ‘iluminista’, o estrangeirado Ribeiro Sanches (3) que foi amigo dos Enciclopedistas, Diderot e D'Alembert e médico da Imperatriz Catarina I, da Rússia.
Além disso, o Marquês
concedeu a liberdade aos índios do Brasil (2), conferiu regalias e direitos aos
naturais da Índia "iguais àquelas de que gozavam os súbditos portugueses".
E, ainda, assinou dois alvarás régios (um em 1761 e outro em 1773) que, mais tarde, darão ao Rei D. José as condições próprias para começar a eliminação da escravatura na metrópole.
Mas só em 1869 será completamente abolida a escravatura, em Portugal, por decreto do Rei D. Luís, em 23 de Fevereiro de 1869.
Pareceu-me efeméride digna de assinalar. Tudo o que conduz à educação, ao ensino, à abertura do espírito -deve interessar-nos. Nesse campo, o Marquês de Pombal teve uma acção considerável.
No fim e ao cabo, o “reino cadaveroso” de que falará o nosso ‘iluminista’, o estrangeirado Ribeiro Sanches (3) que foi amigo dos Enciclopedistas, Diderot e D'Alembert e médico da Imperatriz Catarina I, da Rússia.
Denis Diderot
D'Alembert.
E, ainda, assinou dois alvarás régios (um em 1761 e outro em 1773) que, mais tarde, darão ao Rei D. José as condições próprias para começar a eliminação da escravatura na metrópole.
Mas só em 1869 será completamente abolida a escravatura, em Portugal, por decreto do Rei D. Luís, em 23 de Fevereiro de 1869.
Pareceu-me efeméride digna de assinalar. Tudo o que conduz à educação, ao ensino, à abertura do espírito -deve interessar-nos. Nesse campo, o Marquês de Pombal teve uma acção considerável.
Confesso que a tal efeméride do nascimento do Marquês, encontrei -a por acaso no “Borda D’ Água”
que muitas vezes consulto para saber o que plantar na minha varanda -e nunca planto- ou saber quando chega a lua cheia…
Porque nas noites de lua cheia, lembro alguém que disse que estaria connosco nas noites de lua cheia. E não sou só eu a fazê-lo. A verdade é que importa lembrar todos os 'avanços' no campo da liberdade, dos estudos para todos, da dignidade da pessoa humana.
lua ainda pouco cheia (dias antes)...
Lua cheia (foto de Marisa Volonterio)
índios do Brasil, escravos
(1) 'Pombal e o Esclavagismo', por Luís A. de Oliveira Ramos
(2) "O índio deixou de ser escravo quando existiram condições económicas para comprar negros"(...) A escravatura dos índios do Brasil (que existia de 1534 a 1755) só acabou realmente por iniciativa do Marquês – primeiro por lei de 6 de Junho de 1755, válida pata o estado do Grão- Pará e Maranhão. Só depois de 1758 foi ampliada, por alvará, para todo o Brasil.”
http://www.unice.br/index.php/cpa/8-noticias/75-01-de-abril-dia-da-abolicao-da-escravidao-indigena
(2) "O índio deixou de ser escravo quando existiram condições económicas para comprar negros"(...) A escravatura dos índios do Brasil (que existia de 1534 a 1755) só acabou realmente por iniciativa do Marquês – primeiro por lei de 6 de Junho de 1755, válida pata o estado do Grão- Pará e Maranhão. Só depois de 1758 foi ampliada, por alvará, para todo o Brasil.”
http://www.unice.br/index.php/cpa/8-noticias/75-01-de-abril-dia-da-abolicao-da-escravidao-indigena
(3) António Nunes Ribeiro Sanches, iluminista, e ‘estrangeirado’, que foi médico da czarina
Catarina da Rússia. Nasceu em Penamacor em 7 de Março de 1699 e morreu em Paris em 14 de Outubro de 1783. Escreveu “Das dificuldades que tem um reino em emendar-se”.
Ribeiro Sanches acreditava na força das ideias. Dizia que “as raças extinguem-se, os homens degladiam-se mas as ideias permanecem”.
Ribeiro Sanches acreditava na força das ideias. Dizia que “as raças extinguem-se, os homens degladiam-se mas as ideias permanecem”.