sábado, 25 de junho de 2016

A poesia de Charles Baudelaire, sempre...



“Embriaga-te!
Seja do que for – não necessariamente
De álcool… 
De poesia, de virtude,
De vento, de vagas, da estrela
E do pássaro…”
Hocusai, A grande vaga
Hocusai, Vendaval

(Para não sentires o horrível fardo do tempo que te pesa nos ombros e te inclina para o chão, para a terra…)
 Baudelaire, por Gustave Courbet

Um dia, em que, na solidão morna do quarto onde acordares, não te sentires em forma - porque essa bebedeira passou – pergunta ao vento, à vaga, à estrela e ao pássaro e ao relógio que horas são.



E o vento, a vaga, a estrela, o pássaro e o relógio dirão:
 A grande vaga de Yin Yan


"É hora de te embriagares!...
De vinho, de vento, ou de poesia ou virtude,
Como quiseres…”

(Charles Baudelaire, in Le Spleen de Paris)

6 comentários:

  1. Muito bonito!

    Embriaguemo-nos então de beleza, de bondade, de coisas positivas!

    Um beijinho grande e um bom domingo:)

    ResponderEliminar
  2. Adoro o cabeçalho do blogue!
    Iluminou-me, quando o abri! Lindo:)
    Beijinhos:)

    ResponderEliminar
  3. Que bonito.:))
    As tulipas também são bonitas. Amarelas cheias de luz.
    Beijinho. :))

    ResponderEliminar
  4. Acho a ideia da embriagarmo-nos com álcool e delirarmos
    com absinto, um pouco forte...
    Porém, a ideia de celebrar a natureza e a poesia é aliciante.
    Beijinho, MJ.
    ~~~~~~~~

    ResponderEliminar
  5. Mais oui! "Enivrons-nous sans cesse, de vin, de poésie, de vertu, à notre guise....". Voilà.

    ResponderEliminar
  6. Um encanto de leitura e imagens, incluindo as magníficas flores amarelas.

    ResponderEliminar