sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Esta noite há luar! "Looking for the light..." ou o fascínio da lua



Luar sobre a praia, uma imagem de Heraldo Cunha


Lua azul, esta noite, segundo dizem...

pintura do romântico Caspar David Friederich, " Vendo a lua sobre o mar..."



E OS POETAS AMAM A LUA...

Corto Maltese: sol ou lua?...

Snoopy, esse Poeta nosso amigo,  a ver a lua...


Sunset ou luar? (Foto de DLC)


Kuindji e a lua sobre o mar

Música especial para esta sexta-feira de lua cheia: "You Can't Go Home Again" - do álbum A Tribute To Chet Baker


quinta-feira, 30 de agosto de 2012

UM HOMEM BOM! GEORGES BRASSENS - CHANSON POUR L'AUVERGNAT + LYRICS













  • Sim, um homem bom, inteligente, simples: que tinha amigos e que amava a vida, os barcos e o mar e ainda por cima cantava e tinha uma bela voz!
  • E sabia agradecer a quem o tratava bem, esta é a história de "l'Auvergnat"...
  • Hurrah por Georges Brassens!

Georges Brassens - "Mourir pour des Idées"


Envie d'ailleurs! Katie Melua canta "On The Road Again" - Live at Fairfield Halls Croydon






"Le Soleil noir" canta Barbara-





Daniel Barenboim e Beethoven : Piano Concertos 1-3.avi


Chopin Ballade No.1 Performed by Arthur Rubinstein

Uma velha música... Simply Red e "Holding Back The Years"

Ah! Se pudessemos agarrar o tempo!...

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Chopin na "Mezzo" esta noite: repetição do Concerto de 26 de Fevereiro (aniversário do músico) de 2010, em Varsóvia

retrato de Chopin por Maria Wodzinska

Hoje na rede musical “Mezzo” repetiram o concerto filmado na Polónio em 26 de Fevereiro de 2010, aniversário dos 200 anos do  nascimento de Chopin (1 de Março de 1810), na Sala de Concertos da Filarmónica de Varsóvia. 

Maravilhoso concerto!

O Concerto foi dirigido por Phil Grabsky.

Os pianistas eram (são, hoje, que ouço) muito bons, Nelson Goerner toca divinamente “Fantasy” em A major, Op.13.

mãos do pianista Nelson Goerner(foto MJF)

(ouvir Nelson Goerner ) 

Segundo disse o Daily Telegraph Review, nessa altura: "Kevin Kenner tocou com um virtuosismo fluente...
Olejniczak é um Mestre pianista que faz descobrir a poesia do concerto mas também nos dá o entusiasmo dos ritmos fortes do final..."
Nelson Goerner durante o concerto (foto "fotografada" da TV M.J.F)

"Nelson Goerner foi o herói deste concerto, tocando quatro peças num estilo superior. Dele ainda a interpretação fantástica de um dos Nocturnos, fazendo o piano "cantar" de modo "exquis"..."
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o piano de Chopin, na casa-Museu

OUVIR:

http://youtu.be/4obAjW07-tg “Nocturnes”, por Yund Li
http://youtu.be/Bp2FCPhox9o Concerto N. 2 por Arthur Rubinstein



OUVIR FREDERIC CHOPIN Sempre! "NOCTURNES" tocado por um grande pianista



segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Voltando aos escritores policiais: a britânica P.D. James


P.D.JAMES e um certo gosto pela morte...

A escritora policial inglesa P. D. James – Phyllis Dorothy James - nasceu em 3 de Agosto de 1920, em Oxford.

É autora de mais de 20 livros, a maioria dos quais foram levados ao cinema e à televisão no Reino Unido, na América e noutros países.

É magistrada e passou 30 anos a trabalhar em vários departamentos do Serviço Civil Britânico, incluindo o Ministério do Interior, no Departamento da Polícia Criminal. 

No ano 2000, ano em que fez 80 anos,  celebrou o aniversário publicando uma auto-biografia “Time to Be in Earnest”.


Tendo recebido muitos prémios e honrarias, é membro da Câmara dos Lordes sob o título de Baronesa James of Holland Park, em 1991.  

Hoje vive entre Londres e Oxford.

Criou dois detectives muito diferentes: a jovem Cordelia Gray que “herda” uma Agência de Detectives quando o patrão se suicida e  Adam Dalgliesh o Inspector-Chefe da New Scotland Yard.
New Scotland Yard

Este último vive num apartamento sobre o Tamisa, guia um Jaguar e é uma personalidade simpática e exigente, já de uma certa idade. 

A autora inspira-se em Jane Austen para o “caracterizar”, dizendo que ele era “tall, dark and handsome” tal como Austen dissera de Mr. Darcy, em Orgulho e Preconceito.

É de P.D. James esta frase:

Hão-de lhe dizer, amigo,  que a mais perigosa emoção é o ódio. Não  acredite neles. A mais perigosa emoção é o amor!”

Foi distinguida com o Prémio “International Writing Hall of Fame” (2008).

O primeiro "Silver Dagger" recebido foi em 1971; depois, vários Silver Daggers (Adaga de Prata) se seguiram.

Em 1987, recebe o "Diamond Dagger" (Adaga de Diamante) da “British Crime Writers Association, pela sua carreira literária.

 Em 1999, recebe o “Grande Master Award” do “Mistery Writers of America”.


Em 2004, no jornal The Guardian na coluna dos escritores do jornal (Paperback Writer Column), o artigo  “Why detection?” (cuja tradução livre poderia ser “Detectives, para quê?”) onde P.D. James fala de si e da sua “arte do crime”.

Prémio Adaga de Prata, 1971


“A minha mania de contar histórias começou muito cedo, talvez por volta dos 10 anos. Vivíamos então em Ludlow, na fronteira com o Welsh e dormíamos a minha irmã mais nova o meu irmão e eu num grande quarto de crianças (...).
Eles esperavam sempre que eu lhes contasse histórias à noite até ao momento em que me rebelasse ou eles adormecessem. Eram invariavelmente  histórias misteriosas e de aventuras e o animal-herói-animal tinha um nome de certo modo pouco original, Percy Pig.”

E continua:

Lembro Forster que escreveu: ‘O rei morreu e a rainha morreu a seguir, é uma história. O rei morreu e a rainha morreu de desgosto é uma acção. A rainha morreu e ninguém sabia por quê até descobrirem que foi de desgosto é um mistério que pode ser susceptível de desenvolvimento’. Ao que eu acrescento: a rainha morreu e todos pensaram que foi de desgosto até descobrirem o sinal de uma ferida na garganta. Isto é uma história de crime e mistério e, na minha opinião, é também capaz de ter um grande desenvolvimento.”

Em Inglaterra, entre 1997-99, passou uma série com a detective Cordelia Gray: An insuitable Job for a Woman.


Procurem lê-la. Admiradora de Jane Austen, segue-a na preocupação das personagens bem estruturadas e ambientes bem recriados. O último livro que publicou (2008) chama-se The Private Patient.
caixotinho com policiais para o Verão...

É uma boa escritora policial. Diferente de Agatha, diferente de Ruth Rendell. Mas original, séria, logo boa. Para mim, claro...