presentou a candidatura à Universidade de Berlim, a Humboldt, em 1937, candidatura que foi recusada por ser judeu.
Em 1938, é deportado com a família para a Polónia - para o Gueto de Varsóvia. Aí conheceu a mulher, Teofila (a quem chamava com o diminutivo Tosia).
Em 1943, conseguem fugir os dois do Gueto, evitando a ida para os campos de extermínio.
Os pais de Marcel e o irmão morreram em Treblinka.
Ele e a mulher viveram o resto da Guerra, na Polónia, escondidos em casa de uma família de não judeus, pessoas simples - que os ajudou.
Entretinha-se a contar a estas pessoas, que os protegeram, as histórias do Rei Lear e outras histórias de Shakespeare e de Goethe, e dizia poemas em voz alta para não os esquecer.
Quando a Guerra acabou, trabalhou uns anos na Embaixada da Polónia em Londres.
Depois voltou à Alemanha em 1960 onde foi crítico literário do Die Zeit até 1973. De 1973 a 1988 dirige a redacção da página literária do diário Frankfurter Allegemein Zeitung.
Durante anos teve um programa na televisão e era ele que "criava" e "destruía" os génios da literatura alemã.
Uma espécie do Bernard Pivot, francês, mais o seu "Apostrophes" e depois o "Bouillon de Culture".
Morreu no passado dia 18 de Setembro.
Félix Naussbaum, Judeu no campo
Em 1943, conseguem fugir os dois do Gueto, evitando a ida para os campos de extermínio.
Os pais de Marcel e o irmão morreram em Treblinka.
Holocausto, do pintor israelita Dorin
Entretinha-se a contar a estas pessoas, que os protegeram, as histórias do Rei Lear e outras histórias de Shakespeare e de Goethe, e dizia poemas em voz alta para não os esquecer.
Quando a Guerra acabou, trabalhou uns anos na Embaixada da Polónia em Londres.
Depois voltou à Alemanha em 1960 onde foi crítico literário do Die Zeit até 1973. De 1973 a 1988 dirige a redacção da página literária do diário Frankfurter Allegemein Zeitung.
Durante anos teve um programa na televisão e era ele que "criava" e "destruía" os génios da literatura alemã.
Uma espécie do Bernard Pivot, francês, mais o seu "Apostrophes" e depois o "Bouillon de Culture".
Morreu no passado dia 18 de Setembro.


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Uma vida cheia!
ResponderEliminarQuerida Maria João,
ResponderEliminarHá sempre tristeza quando parte alguém. Obrigada pela partilha porque não teria prestado atenção a este nome.
Beijinho.
Gostava muito dele, era diferente de todos os intelectuais, tinha um humor incrível, era extremamente vivaço e explosivo, de uma alegria tão grande ! Via sempre os programas dele na tv alemã, anos e anos. Tens que ler o livro dele "A minha vida", ou já conheces?
ResponderEliminarBeijinhos, Jana ! Gostei de ver aqui o nome do "meu amigo" Marcel...
Mamé