Situada numa quinta paradisíaca, colorida do verde das árvores encantadas no tempo, como belas adormecidas.
Bela igualmente a araucária enorme, bem central na quinta, e que deve bem medir dezenas de metros de altura.
De pequeno porte, nos anos 30, contaram-me que serviu de árvore de Natal, na festa da família, e re-plantada dias depois.
Bela igualmente a araucária enorme, bem central na quinta, e que deve bem medir dezenas de metros de altura.
De pequeno porte, nos anos 30, contaram-me que serviu de árvore de Natal, na festa da família, e re-plantada dias depois.
Mas voltemos às estufas. Verdadeiras jóias de arquitectura e design, na sua elegância e rigor estético, recortavam-se no céu
pesado de nuvens cinzentas.
Por fora, magníficas e, no interior, tinha-se sensação de poder ver crescer os ananases, à medida que íamos de estufa em estufa! Simples folhas, depois já floridos, depois os frutos.
Por fora, magníficas e, no interior, tinha-se sensação de poder ver crescer os ananases, à medida que íamos de estufa em estufa! Simples folhas, depois já floridos, depois os frutos.
E o tempo passa, sem cansar.
A realidade que nos rodeia, ao sair, é, também, sempre diferente...E o tempo vai mudando.
Aprendi coisas.
~
Interessante, por exemplo, saber que o ananás foi levado do Brasil para os Açores, nos meados do século XIX (ananas comosus), inicialmente como planta ornamental.
Ananás e abacaxi são dois termos para designar a mesma coisa. Uma coisa bem boa!
O ananás foi "descoberto", em 1493, pelos navegantes de Cristóvão Colombo.
É um fruto que nasce nos climas tropical e sub-tropical, existia, pois, em toda a América do Sul.
No século XVI, ao chegar ao Brasil, os marinheiros portugueses descobrem que os indígenas cultivavam o ananás.
Chamava-se "ananás" ou "abacaxi", conforme a língua dos autóctones: dizia-se "naná", em guarani e "abacaxi", em língua tupi.
O primeiro cultivador de ananases, em São Miguel, foi José Bensaúde. A primeira exportação fez-se em 1864.
Mais coisas importantes: dizem que o ananás de
São Miguel é dos mais doces do mundo! Provei-o, vi que era!
E vem-me à memória São Tomé, os ananases... e a Dáy!
A beleza da vida, da natureza, das pessoas é sempre igual!
Já lá estive e gostei de rever.Hoje ainda me pareceu mais bonito. Um beijinho
ResponderEliminarSaudações Mr. Falcão e uma vez mais permaneça na paz. Meu berço natal tem ricas variedades de frutas, faunas e floras que encanta os olhos pela beleza única, originalidade de cores e gostos exóticos quando visto pela perspectiva de nativas que aqui estivera. Uma lenda urbana do abacaxi: usar o abacaxi nos casos de febre, recomenda-se tomar o suco por ser refrescante e eliminador de impurezas também indicado para enfermidades da garganta e da boca. Receituário do tempo de nossas avós. Meu coração se alegra com sua companhia e deseja luz, paz e prosperidade.
ResponderEliminarLindo lugar. Quando eu era pequena, na minha casa só se comia ananás no Natal, era um luxo práticamente...
ResponderEliminarFeliz domingo, em boa companhia.
Beijos
Um post com sabor a ananás e com muita beleza.
ResponderEliminarSó me resta suspirar!!
Ai, Açores, Açores!!
Um beijinho.:))