Por quê abrir o meu blog com este livro, com esta frase? Porque o Rabbi Nahman foi um homem extraordinário, que pensou e escreveu coisas com as quais estou de acordo. Porque é um pensador positivo, como hoje se gosta de dizer, alguém que tenta ver, à sua volta, o que há de bom numa pessoa, numa atitude, num momento difícil e o comunica aos outros, em pensamentos de uma pureza generosidade imensos. Como ele dizia, "é proibido proibir a esperança!"
O Rabbi foi também um contador de histórias maravilhosas, simples, cheias de poesia e de inteligência, como pequeninas janelas abertas para a vida. Um homem religioso, sem dúvida. Um homem bom. Que me toca profundamente a mim, criada por um pai que se dizia ateu e em quem vi atitudes próximas dos evangelhos e de São Francisco de Assis, que ele respeitava e lia.
O que é o sentimento religioso? Eu creio que é respeitar o mundo nas suas pequenas coisas, no mais pequeno ser vivo, e abrir-nos a essa sensibilidade. É também querer compreender e dar o que se tem dentro de nós.
Nesse caso, o meu pai era um homem religioso. Serei, talvez, uma pessoa religiosa...
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