Os parques, as flores, as árvores, os animaizinhos. As raposas e os esquilinhos que vêm visitar-nos assim que nos afastamos da cidade.
Dia enevoado e, de repente, a suavidade e a beleza da neve. Pouco durou o encanto, porém. Desci até perto da ponte que vai até à Igreja de São Nicolau.
Frio.
Perto da margem do rio Wey, um homem, ainda novo, mal agasalhado num casaco curto e com as mãos vermelhas e geladas, recolhe sem nos olhar, dois sacos de lixo.
Vai abri-los mais adiante, ao abrigo dos olhares de quem passa.
Continuo.
Alice estava aborrecida e sonha, porque "o livro sem imagens nem conversas não a diverte".
E descobre o coelho branco, a correr em frente delas, que salta para a sua toca, naquele momento, apanhado no seu movimento pelo escultor, Edwin Russel (1984).
Ela olha, e o coelho foge à frente dela...
E descobre o coelho branco, a correr em frente delas, que salta para a sua toca, naquele momento, apanhado no seu movimento pelo escultor, Edwin Russel (1984).
Ela olha, e o coelho foge à frente dela...
Em redor nascem os daffodils (gosto desta palavra!) - narcisos-, em pequenos tufos amarelos.
Noutros canteiros nasceram as florinhas brancas, de que ignoro o nome, e que dizem ser as primeiras flores da Primavera. Mas a Primavera vem tão longe, pensei. Tanto frio, tanta geada, como vão aguentar?
Delicadas aparentemente, explicaram-me, mas de caules fortes, nascem debaixo da neve e, desde que surja um sopro de calor, rebentam.
Lewis Carrol quase não viveu em Guildford, teve uma casa alugada perto e vinha muitas vezes. Terá ido ao Pub Britannia?
O livro "Alice in the Wonderland" poderia ter-se passado aqui... Podia ter-se passado em toda a parte. Onde há imaginação e poesia.
Pelo menos, os habitantes da terra "quiseram" que ela ficasse imortalizada ali, perto do rio Wey, perto do choupal, das pontes.
Debaixo daquele relvado está o mundo maravilhoso, da fantasia ...que tentaremos descobrir, se tivermos a coragem de entrar por aquele mesmo buraco e passar para lá do espelho…
E imaginar.
A Alice foi (e ainda é...) uma boa companhia que tive (pode dizer-me qual é o caminho? Isso depende, linda menina, de para onde tu queres ir...) lembra-se? Aproveitem bem, carreguem baterias.
ResponderEliminarBeijinhos e saudades
Luísa
Lindo.
ResponderEliminarDe um conto trouxe-nos outro belo conto.
E que mais histórias de encantar?...
Beijinhos