sábado, 15 de dezembro de 2012

Dostoievsky e os imbecis...



Casa de Dostoievsky, em São Petersburgo, e eu...

o belo retrato de Dostoievsky feito pelo pintor russo Perov


Pus-me  a reler Dostoievsky. Faz sempre bem à alma ler e reler um escritor como ele, multiplica os neurónios, tira  a depressão, ajuda a passar a gripe, etc.
Capa com pintura de M.V.Nesterov, outro grande retratista russo

Nesterov, "Retrato do artista"

Voltei, pois,  aos Possessos - "Les démons", na edição francesa  Babel de bolso, em que estou a ler).
vitrina na casa Museu Dostoievsky, em São Petersburgo,

Ao fim  de poucas páginas, ficamos “presos” – como acontece com os bons livros. Nada melhor do que encontrar "sintonias" num autor, numa tarde de Outono, em que chove lá fora. E o mar a bater ao fundo...



Aponto apenas uma opinião que achei “genial” e imprescindível nos tempos que correm.

Este curto diálogo entre Varvara Petrovna Stravoguina e Stépane Trofimovitch (nunca acerto com o nome desta personagem!...) é precioso:

Que há de mais imbecil do que um imbecil  gentil?”, pergunta a terrível, autoritária, mas generosa, Varvara.

Stépane responde, contrariando-a como sempre:

Um imbecil mau, querida amiga... Um cretino mau consegue ser ainda mais imbecil (...)”


Aqui deixo para reflectirem no fim de semana!

Há por aí tantos! E, ainda por cima, falam!

1 comentário:

  1. O problema é esse - falam! :)
    Muito interessante. Gosto muito de Dostoievsky, mais do que Tolstói. Ambos marcaram uma época e são extemporâneos.
    Obrigada, vou pensar nos imbecis que se tornaram mais imbecis pois, mesmo após ouvirem o eco público, persistem na mesma tecla.
    Beijinho. :)

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