Casa de Dostoievsky, em São Petersburgo, e eu...
o belo retrato de Dostoievsky feito pelo pintor russo Perov
Pus-me a reler
Dostoievsky. Faz sempre bem à alma ler e reler um escritor como ele, multiplica os neurónios, tira a depressão, ajuda a passar a gripe, etc.
Capa com pintura de M.V.Nesterov, outro grande retratista russo
Nesterov, "Retrato do artista"
Voltei, pois, aos Possessos - "Les démons", na edição
francesa Babel de bolso, em que estou a ler).
vitrina na casa Museu Dostoievsky, em São Petersburgo,
Ao fim de poucas páginas, ficamos “presos” – como acontece com os bons
livros. Nada melhor do que encontrar "sintonias" num autor, numa tarde de Outono, em que chove lá fora. E o mar a bater ao fundo...
Aponto apenas uma opinião que achei “genial” e imprescindível nos tempos que
correm.
Este curto diálogo entre Varvara Petrovna Stravoguina e Stépane Trofimovitch
(nunca acerto com o nome desta personagem!...) é precioso:
“ Que há de mais imbecil do que um imbecil
gentil?”, pergunta a terrível, autoritária, mas generosa, Varvara.
Stépane responde, contrariando-a como sempre:
“Um imbecil mau, querida amiga... Um cretino mau consegue ser ainda mais imbecil (...)”
Aqui deixo para reflectirem no fim de semana!
Há por aí tantos! E, ainda por cima, falam!
Há por aí tantos! E, ainda por cima, falam!
O problema é esse - falam! :)
ResponderEliminarMuito interessante. Gosto muito de Dostoievsky, mais do que Tolstói. Ambos marcaram uma época e são extemporâneos.
Obrigada, vou pensar nos imbecis que se tornaram mais imbecis pois, mesmo após ouvirem o eco público, persistem na mesma tecla.
Beijinho. :)