"Dizem que
havia um pastor,
Entre Tejo e
Odiana,
Que era
perdido de amor
Por uma moça
Joana.
Joana patos
guardava
Pela ribeira
de Tejo,
Seu pai
acerca morava
E o pastor,
de Alentejo
Era, e Jano
se chamava.
E levando o
gado
No outro dia, à ribeira,
Joana
acertou de ir ver,
Que se
andava pela beira
Do Tejo a
flores colher.
Vestido
branco trazia
Um pouco
afrontada andava;
Fermosa bem
parecia
Aos olhos de
quem na olhava.
Jano, em
vendo-a, foi pasmado;
Mas, por ver
que ela fazia,
escondeu-se
antre um prado.
Joana colhia
flores
Jano colhia
cuidado."
...
(ÉCLOGA DE JANO E FRANCO)
Muito bonito, na aparente simplicidade.
ResponderEliminarAs esculturas também parecem lindas.
Ou é da fotógrafa!
Um beijinho grande e espero que já esteja recuperadinha!
Não sou entendida , mas gostei muito das esculturas.
ResponderEliminarOs portugueses ainda recordam o autor da Menina e Moça? Oxalá que sim.
Não sei se te disse alguma vez(os velhos repetimo-nos muito!!) que para convalidar o curso ao espanhol, fiz um trabalho sobre as Viagens na Minha Terra. Que grande novela! Espero que estes dois autores continuem a ser dados no ensino, seria tristímo que assim não fosse. Estes e muitos outros, claro.
Bom finde, um beijinho