É bom relembrar os que nos deram tanto!
"Actor, cantor, poeta e pintor, Serge Reggiani
nasce em Itália, em 2 de Maio de 1922 , em Reggio Emilia, zona vermelha da Itália.
Aos oito
anos, seguindo na fuga o pai, judeu e antifascista, abandona a Italia e transferem-se
para França.
Em 1937, a vida muda, uma vez que é aceito no Conservatório das Artes Cinematográficas.
Depois de conseguir o diploma, começa a interpretar pequenos papéis em filmes
e no teatro que lhe permitem ingressar, em 1939, no prestigioso Conservatório
Nacional das Artes Dramáticas.
Deixa, progressivamente, o teatro para se dedicar ao cinema.
Em 1948, torna-se cidadão
francês.
Apesar de nunca atingir o top na sua carreira de
actor, triunfou no teatro, em 1959, com a sua interpretação que ficou famosa, na
peça de Jean-Paul Sartre, Les Séquestrés d'Altona. Ou Les Trois Mousquetaires.
O seu temperamento dramático fá-lo ser
amado pelos autores existencialistas. É um actor com uma presença e uma dicção incomparáveis.
A sua carreira vai continuar, no cinema, onde é contratado por grandes realizadores como Marcel Carné (1942, Quand Paris s'endort), Louis Dacquin, Le Voyageur de la Toussaint (baseado num romance de Simenon), Jacques Becker (Casque d'Or com a belíssima Simone Signoret), Claude Autant-Lara, Evasione, 1943, na Paris ocupada, Comencini (Tutti a Casa, 1960, com Alberto Sordi), Claude Sautet, Melville (Le Doulos, 1964), etc.
A música absorve-o. Distingue-se pela sensibilidade, delicadeza com que interpreta as suas canções, mesmo as mais “duras”: de “Sarah”, a “Les Loups”.
A sua carreira vai continuar, no cinema, onde é contratado por grandes realizadores como Marcel Carné (1942, Quand Paris s'endort), Louis Dacquin, Le Voyageur de la Toussaint (baseado num romance de Simenon), Jacques Becker (Casque d'Or com a belíssima Simone Signoret), Claude Autant-Lara, Evasione, 1943, na Paris ocupada, Comencini (Tutti a Casa, 1960, com Alberto Sordi), Claude Sautet, Melville (Le Doulos, 1964), etc.
A música absorve-o. Distingue-se pela sensibilidade, delicadeza com que interpreta as suas canções, mesmo as mais “duras”: de “Sarah”, a “Les Loups”.
Encontra Moustaki, outro grande, le métèque, Judeu como ele, e
trabalham juntos, trocando letras e canções: Le déserteur, Ma Liberté, Madame
Nostalgie, Votre fille a 20 ans.
Reggiani canta Baudelaire ou Rimbaud, tal como canta Moustaki, Boris Vian ou Dabadie. Sempre com a mesma inteligência e intensidade.
(Desculpem se já falei dele. Às vezes apetece-me!)
Ah! Não esquecendo a sua interpretação de Don Ciccio Tumeo, em Il Gatoppardo de Visconti, por
insistência do realizador, em 1963, que ficou famosa.
Um dos últimos
filmes em que me lembro de o ver foi La Terrazza de Ettore Scola, 1980. Perfeito...
Canções de Reggiani para o fim de semana!
aqui, com a filha Carine Reggiani, em 2003-4, canta "Ma fille":
Reggiani com Patrick Bruel, "L'Italien"
Foi agradável ouvir. Não é uma voz que ouça com frequência.
ResponderEliminarUm beijinho e um bom fim-de-semana! :)