Dian Fossey, americana, aqui representada por Sigourney Weaver
Já Camilo Castelo Branco terá pensado nisso a fundo, porque um do seus romances se intitula exactamente "O que fazem Mulheres"...
Vou falar de duas mulheres especiais, duas mulheres que dedicaram as suas vidas a conhecer melhor e a "proteger" os gorilas e outros primatas: Dian Fossey, americana, e Jane Goodall, inglesa.
Dian Fossey, americana e Jane Goodall, inglesa
Dian Fossey
Dian Fossey foi uma zoóloga americana, que ficou conhecida pelo seu trabalho científico e de conservação (ou, melhor, protecção), dos gorilas das Montanhas Virunga no Congo e no Rwanda.
Doutorou-se em Zoologia, em 1967, na Universiade de Cambridge.
Dian nasceu em São Francisco, em 16 de Janeiro de 1932, e morreu em 26 de Dezembro de 1985, assassinada.
Trabalhou com Jane Goodall (nascida em Londres, a 3 de Abril de 1934), conceituada primatologista, etóloga e antropóloga Britânica que, ao longo de 40 anos, se dedicou ao estudo dos chimpanzés.
Jane Goodall na Tanzânia
mãe e filho
Sobretudo, da sua vida familiar e social, especialmente na zona de Gombe, na Tanzânia.
família de chimpanzés
Chimpanzés amigos, presos
Jane Goodall vive, ainda, em Londres. É bom saber que existem pessoas assim.
Tanto ela como Dian Fossey se sacrificaram, abandonando a vida confortável da civilização, para ajudar seres que se aproximam do que foi a nossa herança biológica.
Seres indefesos, capazes de pensar e de aprender e de se afeiçoar, destinados a ser chacinados pelo horror das sociedades que exploram as riquezas venham lá de onde vierem.
Os gorilas são apreciados porque a pele é útil e porque das suas mãos enormes, depois de curtida, fazem cinzeiros, objectos de decoração vendidos a preço de oiro!
Dian Fossey escreveu, em 1983, um livro intitulado Gorillas in the Mist, que o inglês Michael Apted adaptou ao cinema em 1988, com uma fantástica Sigourney Weaver no papel de Dian Fossey!
"Gorilas na Bruma" é um filme para rever!
Penso que disse tudo, deixo-vos a expressão destas imagens (retiradas da internet, com o devido respeito). Do filme, algumas, da realidade outras.
Gorila pensativo
Mãe Gorila com filho às costas
Gorila, caçado e preso pelos traficantes
ficção...e Sigourney Weaver
...e realidade... Dian Fossey
...ficção outra vez
...e realidade
O filme e o realizador:
Nota final: Deixo um apontamento, para perdermos as ideias de superioridade que alguns de nós "temos"...
Nós e os hominídeos...
Já tinha lido sobre o trabalho desenvolvido por Jane Goodall. Acho fantástico este espírito abnegado, que leva as pessoas a dedicarem-se a causas destas, que as leva a afastarem-se de tudo, do conforto...
ResponderEliminarChocou-me ler uma coisa que não sabia: não sabia que se utilizavam as peles de gorilas, para o que quer que fosse e sobretudo as mãos! Como cinzeiros! Acho horrível! Seria incapaz de ter algo assim, em casa. Sempre achei feios os troféus com cabeças de animais e animais embalsamados. Os animais devem ser livres e viver no seu habitat. Mesmo nos jardins zoológicos, fazem-me pena os animais presos num espaço tão pequeno.
Gostei muito deste post. Aqui sempre aprendo algo!
Um beijinho grande e boa semana!
Infelizmente, Isabel, o bicho homem tem muitos defeitos e um deles é a loucura do ganho e outra a falta de respeito pelos outros seres, humanos ou não...
EliminarMas felizmente já muito se faz com protestos, acções, e, sobretudo, trazer conhecimento!
beijinhos
Impressionante mesmo!
ResponderEliminarBeijinhos vou para Guildford na 4ª feira!!
Boa viagem! Dá beijinhos a todos!
Eliminar"gorilas na bruma"
ResponderEliminardos filmes mais belos e impressionantes que vi
daqueles que nunca se esquecem
São as vidas das pessoas fora de serie que nos justificam um pouco a todos como "raça superior"(!).
ResponderEliminarQuando penso no assasinato de um gorila, é como se se estivesse a matar a nós próprios,impressiona-me muitíssimo.
Então até logo, beijinhos!