Quem
era Amy Winehouse?
Nasceu
em Londres em 14 de setembro de 1983 e morreu em Londres em 23 de Julho de 2011,
possivelmente com uma overdose de álcool. Entre droga, curas, recaídas,
álcool, escândalos Amy Jade Winehouse foi uma grande cantora e compositora britânica, nascida numa família judaica de Londres.
Recentemente, a cidade de Londres -festejando o aniversário da cantora- dedicou-lhe uma estátua de bronze, em Camden, na zona de Camden Market, ao norte da cidade, onde se situava a última residência de Amy.
fotografia da capa do catálogo daexposição
O Museu Judaico inaugurou simultaneamente uma exposição intitulada "A Family Portrait" onde se encontram objectos, vestidos, e muitas fotografias desconhecidas.
Por curiosidade, deixo a fotografia que me enviou uma amiga de Israel, com a imagem da estátua de Amy, em Londres, na zona de Camden, onde ela vivia quando morreu.
A minha amiga israelita tem 95 anos mas nas suas cartas conta-me o que vai por Telavive, "en long et en large", como ela gosta de dizer, num francês cuidado. E põe-me a par do que se passa no mundo com os "seus" judeus.
a fotografia
a estátua
Fui procurar à internet mais fotografias dessa estátua -que vos deixo. Descobri que a sua casa é local de peregrinação e que a zona de Camden Market é um pouco a dos artistas...
Amy morreu jovem. Como tantos outros cantores "marcados" pela desventura, morreu aos 27 anos. E lembro Janis Joplin ou Jim Morrison, o vocalista de The Doors. Duas vozes inesquecíveis e dois cantores fora do vulgar, também eles objecto de um "culto"...
Janis Joplin
Jim Morrison
A voz de Amy era especial, “como a dos negros”, diziam: uma voz profunda e poderosa de contralto vocal.
Nas suas canções, mistura
todos os géneros de música, do soul ao jazz e ao R&B (*), tudo a atrai e lhe
interessa e quer experimentar. Demais, talvez.
A
sua carreira musical começa na adolescência. Contam que aos 10 anos criou com
as amigas uma banda a que chamou “Sweet ‘n Sour” (doce e amargo).
Mais
tarde, ainda adolescente, frequentou clubes de jazz em Londres, onde cantava.No
fim de 1999, assinou o primeiro contrato com a EMI Music (editora musical
inglesa).
Depois,
em 2001, Darcus Breeze “descobre-a” e começa a gravar para a Island Records.
"Em
2003, surge na cena musical inglesa. Estreia-se com o álbum “Frank”, bem
recebido pela crítica. Mas é em 2006, com o álbum 'Black to Black' que tem
sucesso como artista.
Sucesso comercial e também crítico, a nível ncional e
internacional, “tendo atingido o número um em 23 países, incluindo Reino Unido,
Áustria, Alemanha, Dinamarca e Irlanda, enquanto nos Estados Unidos chegou à
sua posição máxima como número dois.”
É, por isso, chamada então a "2ª Invasão Inglesa"!
Um dia, encontra Blake Fielder-Civil, que ela diz ser: "o amor da minha vida". E casam. Amor funesto, amor de violência, amor em que a droga e as bebidas entram. Os "meios de comunicação" perseguem-nos, revelam cada pequena partícula daquela tragédia.
Ele vai para a cadeia, sai, entra, separam-se, voltam a juntar-se...
Ele vai para a cadeia, sai, entra, separam-se, voltam a juntar-se...
Como dia a "crónica": “A
sua carreira foi muitas vezes ofuscada pelos problemas pessoais, principalmente
pelo seu casamento conturbado com o ex-assistente de vídeo Blake Fielder-Civil,
uma vez que as brigas do casal foram diariamente comentadas pela imprensa. (…)
e o seu envolvimento com álcool e drogas e a sua luta para superá-lo também
prejudicou a sua imagem pública.” (wikipedia)
Fragilidades? Desequilíbrios? Com certeza. A
verdade é que, em 23 Julho 2011, é encontrada morta na sua casa de Londres, em
Camden. Intoxicação por álcool. Como na sua canção, "as lágrimas secam sozinhas...", mas deixam marcas!
Há pouco, saiu um novo álbum com várias canções de 2002-2011 e voltou-se a falar dela: "Lioness: hidden treasures" ("Tesouros escondidos da Leoa").
Faz saudades a "leoa"...
(*) "O R&B contemporâneo é um género
musical, derivado do “rhythm and blues" tradicional, tem um estilo de produção
eletrônico, a base é feita numa caixa de ritmos, o uso de riffs de guitarra dão
a canção de um toque de rock and roll, o uso do solo de saxofone acrescentam um
toque de jazz (muito comum em canções de R&B anteriores ao ano 1993), e um
suave e exuberante estilo de arranjo vocal." (wikipedia)
Gosto da voz dela.
ResponderEliminarDeve haver em algumas pessoas uma espécie de predisposição para a infelicidade, pois parece que têm tudo e afinal não conseguem ser felizes.
Um beijinho grande :)
... um polvo social que a aprisionou..., como a tantos outros que de tão brilhantes, e sub repticiamente foram engolidos pela poderosa máquina "financeira"...
ResponderEliminarsim tinha uma belissima voz, a Amy.