Julieta, de Franco Zeffirelli, a bela Olivia Hussey (1968)
Misterioso Shakespeare! Sabe-se
que foi baptizado no dia 26 de Abril de 1564 em , na Holy
Trinity Church. Supõe-se que terá nascido dia 23 de Abril. Morreu em 23 de Abril de 1616. E pouco mais se sabe, a não ser que escreveu, escreveu. E representou.
Há 400 anos, pois. Na sua terra, Stratford-upon-Avon, existe a companhia The Royal Shakespeare Theatre.
Royal Shakespeare Theatre.
Hamlet, hoje em dia, no Royal Shakespeare Theatre
Elizabeth I
Desde 1594, foi um membro importante da companhia de actores, criada pela Rainha Elizabeth I, chamada The Lord Chamberlain' Men .
Em 1603, quando sobe ao trono de Inglaterra o Rei James I (James VI, da Escócia), muda-lhe o nome para The King's Men.
Poucos indícios há do modo como a sua vida
profissional o marcou. É contemporâneo de outro grande escritor teatral, Christopher Marlowe (Doutor Faustus) que nasce no mesmo ano de Shakespeare mas morre muito novo em 1593, deixando-lhe todo o espaço da cena e do público.
Se perguntarmos "é actual Shakespeare, a 400 anos da sua morte?", a resposta só pode ser: "enquanto houver seres humanos e sentimentos, Shakespeare será actual!"
Tal como o nosso Camilo castelo Branco, claro, e o seu Amor de Perdição. Como não pensar nos amores funestos de Romeu e Julieta?
Representado em todos os cantos do mundo, por todo o tipo de gentes, de actores, levado ao teatro e ao cinema, infinitamente, os problemas de que fala são os "nossos", de ontem ou de hoje. E de amanhã.
Shakespeare foi representado inclusivamente na cadeia de Sing Sing, nos Estados Unidos, pelos presos - e este é um dos exemplos apenas. Lembro que também a peça Julius Cesare foi interpretada por presos da cadeia de Rebbibia, em Roma, no filme dos Irmãos Taviani, "Cesare deve morire", em 2012, com o qual ganhou um Urso em Berlim.
Ninguém melhor falou dos sentimentos e dos problemas dos homens e da sua condição humana de mortais: amor, ódio, ciúme, vingança, traição, ambição desmedida, desejo de poder...
As suas obras existem e continuam a fazer-nos sonhar, sofrer, chorar e rir, sem nos preocuparmos quando ele nasceu, se era ele ou o outro e isso é maravilhoso!
Nesta frase está tudo dito da efemeridade, da fragilidade da vida. Nada mudou, tudo continua. Enquanto houver mulheres e homens...
Marlowe
Durante cerca de 20 anos encantou com as suas
peças que capturam o máximo das emoções, sonhos e conflitos humano, em todas as "estações" da vida...
Richard Burbage, actor shakespereano
Nas suas peças, Hamlet, Romeu e Julieta, Macbeth, O Rei Lear, Ricardo III, Sonho de uma Noite de Verão, pode-se dizer que Shakespeare falou de tudo!
Romeu e Julieta, de Franco Zeffirelli
Laurence OLivier, em Hamlet
Se perguntarmos "é actual Shakespeare, a 400 anos da sua morte?", a resposta só pode ser: "enquanto houver seres humanos e sentimentos, Shakespeare será actual!"
Tal como o nosso Camilo castelo Branco, claro, e o seu Amor de Perdição. Como não pensar nos amores funestos de Romeu e Julieta?
Romeu e Julieta, do pintor Madox Crowd
Representado em todos os cantos do mundo, por todo o tipo de gentes, de actores, levado ao teatro e ao cinema, infinitamente, os problemas de que fala são os "nossos", de ontem ou de hoje. E de amanhã.
Shakespeare foi representado inclusivamente na cadeia de Sing Sing, nos Estados Unidos, pelos presos - e este é um dos exemplos apenas. Lembro que também a peça Julius Cesare foi interpretada por presos da cadeia de Rebbibia, em Roma, no filme dos Irmãos Taviani, "Cesare deve morire", em 2012, com o qual ganhou um Urso em Berlim.
'Macbeth', em Sing Sing
filme dos Irmãos Taviani, na cadeia
"Julius Cesare", na cadeia de Rebbibia
Romeu e Julieta, de Zeffirelli
Romeu e Julieta, ballet
É dele a frase que tanto citamos : "somos feitos, nós também, da matéria de que são feitos os sonhos; e, no espaço e no tempo de um sonho, fecha-se a nossa breve vida!"
Nesta frase está tudo dito da efemeridade, da fragilidade da vida. Nada mudou, tudo continua. Enquanto houver mulheres e homens...
Além do seu imenso talento, o nosso Miguel de Cervantes comparte com o imortal dramaturgo inglës a data da morte, pois ambos génios morreram no mesmo dia, 23 de Abril de 1616.
ResponderEliminarHavia tanto para dizer que...não digo nada, como sempre. Tu já o fazes pelas duas, com entusiasmo e aplicação!
Bom dia de primavera, agora sim. Amanhã já caminho descalça pela areia, e não sei se não meterei os pés na água. Beijinho grande
Devias dizer! Olha, nem sabia que tinham morrido no mesmo dia, só sabia que tinha sido no ano 1616! Outro tão grande, tão invulgar, tão bom o 'nosso' Cervantes!
EliminarBoa Primavera! Beijinhos
O Dia mundial do Livro começou a ser celebrado em Espanha, precisamente para assinalar a data da morte de Cervantes.
ResponderEliminarQuem me dera ter uma praia por perto para caminhar descalça na areia! Um luxo!
Adorei o post!
Um beijinho para as duas lindas senhoras:)
A cada um os seus cravos
ResponderEliminar~~~
ResponderEliminarUma homenagem belíssima e completa!
~~~ Beijinhos, MJ. ~~~
Mais uma postagem da Falcão deliciosa de ser lida. São 400 anos que indicam que os humanos mudaram quase nada.
ResponderEliminarUm abraço.