Estação de Schaerbeek
Autor de canções, compositor, poeta, actor, realizador belga francófono.
Brel em 1955
Em
1953, deixa o emprego, a família e a sociedade burguesa de Bruxelas (cf. Les
Bourgeois) que não suporta, e vai para Paris tentar a sorte. Ao fim de algum
tempo é descoberto por Jacques Canetti (irmão do escritor Elias Canetti que foi
Prémio Nobel de Literatura em 1981).
Jacques Canetti
Começa a cantar no cabaret 'Les Trois Baudets', que Canetti abrira como um restaurante onde se escutava boa música e onde pouco tempo antes actuara Georges Brassens.
'Les trois Baudets'
Brassens 1966
Em 1959 já canta no Bobino de Paris e volta a
Bruxelas para cantar no Ancienne Belgique, com Aznavour. Continuam os sucessos
não só no Bobino como no Olympia. E começa a dar espectáculos pelo mundo inteiro. O
primeiro álbum é publicado em 1954.
Juliette Gréco descobre-o e canta uma das
canções Le diable, que se torna num sucesso e o cantor é notado.
Brassens e Juliette Gréco
E chegam as canções maravilhosas! 'Le Plats Pays', ou 'Amsterdam', 'Ces Gens-là', 'Voir un ami pleurer', 'Jojo', e 'Les Marquises' são para mim das melhores!
Brel, Ferré e Brassens
Canções inesquecíveis que ainda hoje cantamos:, como 'Ne me quitte pas'!
"Ne me quitte pas
il faut oublier
tout peut s'oublier
...
les malentendus
et le temps perdu
à coups de pourquoi
le coeur du bonheur..."
Brel participa em vários filmes e é um
grande actor! Quem esqueceu L’Emmerdeur, de Molinaro ou L’aventure c’est l’aventure, de Claude Lelouch? le coeur du bonheur..."
Em 1968, tenta uma experiência com o teatro e adapta Dom Quijote. Realiza dois filmes mas não se sente inclinado para a realização.
A partir de 1974, decide viajar pelo mundo, sem destino, e compra um veleiro de 19 metros e parte com a que vai ser a companheira dos últimos anos Madly Bamy, que encontrara no 'set' do filme de Lelouch...
Em Outubro, é-lhe diagnosticado um cancro no pulmão. Pequena ablação de um lóbulo do pulmão. Em 1975, volta para o seu veleiro e vai até à Polinésia francesa, (Les Marquises) à ilha Hiva Ao, onde aluga uma casinha 1976.
Vende o veleiro e compra um bimotor. Generosos, como era, ajuda a combater o isolamento de algumas daquelas daquela ilha perdidas no oceano, cedendo o avião para transporte de pessoas e de correio.
Em
1977, volta a Paris para gravar o últimas canções. O álbum, uma capa azul como o
mar, vai chamar-se "Brel" apenas.
“Veux-tu que je te dise
gémir n’est pas de mise
Aux Marquises”
"queres que te diga, gemer não se usa, nas Marquises”.
Enorme
sucesso, um milhão de discos já reservados antes mesmo do álbum sair. Regressa
à sua ilha. A saúde deteriora-se. Em 1978 volta a Paris para tratamentos, Em
Outubro de 1978, é internado com uma embolia pulmonar e morre. É enterrado na
sua ilha de Hiva Ao.
je
Lembro-me muito bem do dia em que morreu, lembro-me muito bem de tudo o que contas.Sou fã incondicional.
ResponderEliminarBon finde!
Ao contrário da Maria, há coisas que desconhecia. Pensava que tinha tido uma vida mais calma.
ResponderEliminarGosto sempre de o ouvir:)
Um beijinho às duas senhoras:)
Gosto muito da voz e das interpretações dele.
ResponderEliminarum beijinho
Gábi