As primeiras orquestras de jazz surgiram no final do século XIX e início do século XX, em Nova Orleans. Nessas bandas, os instrumentos mais utilizados eram o piano, a corneta, a clarineta, a tuba, o trombone, o banjo e a percussão, geralmente feita por meio de uma prosaica tábua de lavar roupa. Com o advento do swing, bem poucos se mantiveram na linha de frente do jazz.
A corneta, a tábua de lavar roupa, o banjo e a tuba foram substituídos por instrumentos mais versáteis, como o trompete, a bateria, a guitarra e o contrabaixo, respectivamente. Outros, como a clarineta, continuaram a ter espaço durante a Era do Swing, mas com o advento do bebop foram praticamente relegados ao segundo plano. Curioso é o caso do saxofone, que aos poucos foi se consagrando como o mais típico dos instrumentos do jazz, rivalizando com o trompete.
O xilofone, o vibrafone e a marimba são instrumentos de percussão que pertencem à mesma família. Nenhum deles fazia parte das bandas e orquestras precursoras do jazz. Sua incorporação ao universo jazzístico deveu-se, em boa medida, ao trabalho desenvolvido por um notável instrumentista chamado Kenneth Norville. Se esse nome não soa familiar à maioria dos fãs do jazz, o apelido poderá ajudar a identificar melhor o personagem: Red Norvo.
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