sábado, 21 de junho de 2014

RECOMEÇAR SEMPRE! RECORDANDO GUY BÉART "DEMAIN JE RECOMMENCE"...

 Hoje, Dia Europeu da Música, lembrei-me de Guy Béart (Guy Béhar-Hasson) que ouvia há tantíssimos anos!






Nasceu no Cairo em 16 de Julho de 1930, numa família judaica. Viajou muito porque o trabalho do pai exigia uma mudança constante. 
 Cairo e Nilo

Por isso, cresceu em cidades da Europa, viveu na Grécia e no México, antes de se fixar no Líbano. 
Beirute Líbano

Aí, estuda, entre os dez e os dezassete anos. Nessa altura, vai para Paris.
Em 1954, começa a interessar-se pela canção ligeira, compõe e canta nos cabarets parisienses da Rive Gauche, em especial em La Colombe, de Michel Valette. Situado na rue de La Colombe, cantaram  no cabaret Moustaki, Juliette Gréco e tantos...





Ou Les Trois Baudets de Jacques Canetti, que muito o ajudou. É ele que o leva a gravar na importante marca Phillips em 1957.

Em 1958, foi escolhido para compor a música do filme de François Villiers, “L’ Eau Vive”, tirado do romance de  Jean Giono.


 Jean Giono

O filme passa despercebido junto do grande público, apesar de ter sido seleccionado no Festival de Cannes.


Mas a canção –L’ Eau Vive- que se ouve constantemente durante o filme, vai ter um enorme sucesso. E foi o início da carreira de Guy Béart.

Escreve músicas para outros cantores famosos como Patachou, Zizi Jeanmaire e Juliette Gréco. 


Cantou com Caterina Valente, uma bela voz da canção francesa!



Em 1966, torna-se apresentador e animador na Rede 1 da TV francesa, dirigindo o talk-show Bienvenue chez Guy Béart. Muitos artistas passam pelo seu “show”, de Duke Ellington a Simon e Garfunkel.
Bienvenue chez Guy Béart

Participa no programa de Bernard Pivot, Apostrophes, onde tem uma grande discussão com  Serge Gainsbourg sobre a questão de a canção ser, ou não, arte maior. Discussão que ficou famosa!

Adoece com um cancro e afasta-se da cena por uns anos. Regressa em 1986 com uma canção “Demain je recommence." Deixo a canção para poderem julgar...

Publica o livro “L’Espérance Folle", na Robert Laffont, em que fala da sua doença. E recebe o Prémio Balzac. Antes escrevera outro livro.


É pai da actriz Emmanuelle Béart.

2 comentários:

  1. Quando comecei a ler o post pensei que não conhecia o cantor, mas afinal já o ouvi aqui no Falcão de Jade no outro post que já colocou sobre ele. Fui espreitar...

    Gosto da música francesa e dos cantores desta época. Agora também há vozes jovens muito bonitas, mas não conheço nada.

    Um beijinho grande e bom fim-de-semana :)

    (Aqui, já fez sol e já choveu bastante! )

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  2. Eu comecei a escrevê-lo sem me lembrar que já tinha falado nele... Mas gosto da voz de Guy Béart! Há umas cantoras novas, a lara fabian eu gosto... Beijos e bom finde......

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