Anónimo disse...
"Não lhe interessaria falar um pouco de si mesma, isto é, da vida, mas através dos seus próprios olhos e das suas próprias experiências?Gosto dos seus gôstos,mas nâo tenho tempo já para falar de literatura,prefiro escutar o que as pessoas interessantes como você têm para aportar da sua própria colheita."
"Não lhe interessaria falar um pouco de si mesma, isto é, da vida, mas através dos seus próprios olhos e das suas próprias experiências?Gosto dos seus gôstos,mas nâo tenho tempo já para falar de literatura,prefiro escutar o que as pessoas interessantes como você têm para aportar da sua própria colheita."
Agradeço que me achem interessante o suficiente para falar mais de mim e do que aprendi. Não é falsa modéstia, é pensar que se fala muitas vezes de mais de nós próprios. E, aliás, já muito falei nas minhas Histórias da Casa Amarela e outras...
Continuo a falar de Literatura... Mas obrigada, à mesma.
Comecei a "reler", nestes dias Rumo ao Farol, de Virginia Woolf. Já aqui falei dela e gostei de voltar a ler o livro com mais atenção agora. Às vezes difícil, sempre interessante. Com evocações extraordinárias, uma grande visibilidade das figuras (nas luzes e nas suas sombras, por dentro e por fora) e das paisagens: o mar, as ondas, o farol, as cores...
Mas não era de Virginia Woolf que vinha falar, mas sim do “livro” na tradução (muito boa) da Relógio d´Água.
Mas não era de Virginia Woolf que vinha falar, mas sim do “livro” na tradução (muito boa) da Relógio d´Água.
Gosto de espreitar tudo dos livros e fui ver o que havia já publicado, naquela colecção. Fiquei agradavelmente surpreendida com a quantidade de livros (bons) publicados.
É sempre subjectiva a apreciação deste tipo, inútil dizê-lo.
O que é um “bom” livro para mim, pode não o ser para outros, claro. Mas, se eu não disser o que é bom, para mim, se evitar dizer aquilo de que gosto, para que serviria se quer falar, comunicar, estar para aqui a dizer o que digo?...
Por isso aqui estou a falar destes livros que "acho bons"!
Por isso aqui estou a falar destes livros que "acho bons"!
Muitas das minhas antigas alunas, me vêm pedir de vez em quando, ainda hoje: "professora, diga-me alguns livros para ler em férias..."
Lá vou dizendo. Muitas vezes hesito, penso que se calhar não existe já a velha edição pela qual li esses livros, e não estou segura que os encontrem. E muitas deles (e delas) só lêem traduções. Fico agarrada a certos títulos que sei que existem.
Ou que existiram...
Ou que existiram...
Hoje deixo já aqui uma lista de bons (óptimos!) livros.
Não faço publicidade à editora (que até merece!!!), mas não posso deixar de falar dos livros dela!!! E da possibilidade real de os encontrarem na "Relógio d’Água".
Aqui ficam, para quem quiser...
Thomas Mann: A Morte em Veneza, O Cisne Negro
Joseph Conrad: Linha de Sombra
Scott Fitzgerald: Sonhos de Inverno, Este Lado do Paraíso, O Último magnate, Terna é a Noite, O Grande Gatsby
Alain-Fournier: O Grande Meaulnes
Katherine Mansfield: Viagem Indiscreta, O Garden-Party
Karen Blixen: Contos de Inverno, Novos Contos de Inverno, África Minha
Boris Vian: A Espuma dos Dias
Jack Kerouac: Pela Estrada Fora, Big Sur
Evelyn Waugh: Reviver o Passado em Brideshead
Truman Capote: A Harpa de Ervas, Outras Vozes, Outros Lugares
Malcolm Lowry: Debaixo do Vulcão
Irish Murdoch: O Mar, o mar
J.D. Salinger: Franny e Zoeey
Carson Mac Cullers: A Balada do café triste
Italo Svevo: Senilidade
Clarice Lispector: Perto do Coração Selvagem
Virginia Woolf: A Casa Assombrada, Mrs. Dalloway
Achei curioso que cite no seu perfil a Jacques Brel ou O Monte dos Vendavais.Se ainda continua a ser uma romântica,fiel àqueles tempos da inocência,tem a minha mais sincera admiraçâo."Ne me quittes pas",por favor!
ResponderEliminarUma anónima muito gastada
Querida anónima! Nunca se deve abandonar, nem desistir do que é a nossa verdade, nem as modas: a não ser que nos agradem e sejam verdade em nós! Como os Beatles, os Pink Floyd,o foram, ou hoje, ainda, tantos outros "novos". Mas o Jacques Brel é uma dessas coisas boas e verdadeiras. E é eterno!
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