Não à pena de morte!
"No Sudão, o jovem Alphonse Kenyi está na última ala da prisão de Juba, reservada aos condenados à morte, preso desde 2009. Foi condenado por assassinato múltiplo quando tinha só 14 anos. Acusaram-no de ser membro de uma banda que andava pela cidade e matava pessoas – os chamados “niggers”. Está no corredor da morte, desde Outubro de 2010, condenado a morrer na forca. O jovem afirma: “nunca dissi ao juiz que matei alguém...”
Estava preso no corredor da morte desde 1991 e havia sérias dúvidas sobre a sua culpabilidade.
E se estivesse inocente?
Actualmente a pena de morte é um acto proibido e ilegal segundo o Artigo 24º alínea 2 da Constituição Portuguesa
A última em território português execução remonta a 1846. A pena de morte foi abolida no reinado de D. Maria II, no ano de 1852, para os crimes políticos.
No Brasil, desde 1878 que o Imperador D. Pedro II comuta as condenações à morte em penas perpétuas.
Mas ainda há muita estrada a fazer!
Recordo-me bem da batalha de Robert Badinter - que muito admiro-, em França, para abolir a pena de morte.
Conseguiu-o em 1981 ! Acabou com a bem tristemente famosa guilhotina...
Robert Badinter nasceu em 30 de Março de 1928 e é um advogado criminalista, professor do ensino superior, hoje senador pelo departamento dos Hauts-de-Seine.
Ficou conhecido pelo seu combate para abolir a pena de morte.
Membro do PS foi Ministro da Justiça e Presidente do Conselho Constitucional durante o governo de François Miterrand.
Em Novembro de 1972, depois da execução de Roger Bontemps, acusado de participar numa revolta na prisão de Clairvaux e de fazer 2 reféns, juntamente com outro prisioneiro, Buffet, que mata os reféns.
O júri condena os dois à morte apesar de Bontemps ser considerado inocente dessas mortes. Badinter foi o seu advogado e, furioso dessa condenação à morte, decidiu dedicar o resto da sua vida à luta pela abolição da pena capital.
Em 1981, Ministro da Justiça, sob o governo do Presidente Mitterrand, uma das suas primeiras acções foi a criação de uma lei abolindo a pena de morte para todos os crimes, aprovada após calorosa sessão do Parlamento em 30 de Setembro de 1981.
Há muita estrada a percorrer! Juntos.
Não à pena de morte!
http://www.dhnet.org.br/direitos/penamorte/dalmodallari.html
de
os anos passam, a vida passa, mas não podemos parar nunca, esses absurdos nos fazem andar...infelizmente.
ResponderEliminar5 bjs
NÃO À PENA DE MORTE,seja em que circunstâncias for.
ResponderEliminarNão aos governos que a decretam,mesmo disfarçada de guerra ou invasão.
Quem manda matar,por decreto,despacho,sentença,ou,muitas vezes,conveniência e interesses,não é menos besta humana.
Cordial abraço,
mário
Vale-nos ter a palavra! Porque falar e indignarmo-nos... podemos! Bem, desde que o Salazar foi ao ar.
ResponderEliminarObrigada pelo apoio
Nosso querido Falcão, bravo e amigo,
ResponderEliminarnosso selo maior é seu, aceite-o, é com carinho que lhe damos.
http://cozinhadosvurdons.blogspot.com/2011/10/conversas-na-cozinha-i-ano.html
Quando se mata alguém em nome da justiça, estâo-se a matar tantas coisas!
ResponderEliminarFeliz dia da Republica, oxalá que dentro de um ano as coisas estejam um pouco melhor, pelo menos.Beijinhos