CONHECEM MARY WILLIS WALKER?
E P.D. JAMES?
E PATRICIA CORNWELL?
E ROSAMUND SMITH?
Parafraseando a grande Agatha: Perguntem à Lurdes...
Começo por Mary Willis Walker...
Nasceu em 24 de Maio de 1942, na América. Vive em Austin, no Texas, e continua a escrever, talvez para retomar o tempo perdido, pois começou tarde a escrever,aos quarenta e tais. Dizia ela: "um bocado tarde para começar..."
Mas mais vale tarde...
Mary Walker é a autora do livro “Zero at the Bone” (1991, publicado em Inglaterra pela Harper Collins, 1998), com o qual ganha o Prémio “Agatha” e o Macavity - e foi nomeada para um Edgar Award...
O "Agatha" (Christie) e o "Edgar" (Allan Poe) são os dois grandes prémios americanos de literatura policial.
Em 1995 recebe o Prémio “Edgar” para o Melhor Romance Policial, com "The Red Scream" (1993) .
O "Agatha" (Christie) e o "Edgar" (Allan Poe) são os dois grandes prémios americanos de literatura policial.
Em 1995 recebe o Prémio “Edgar” para o Melhor Romance Policial, com "The Red Scream" (1993) .
São só umas ideias para quem estiver interessado em lê-la.
Eu li apenas o primeiro - “Glacée jusqu’au Zoo” (tradução francesa, como se vê, numa boa editora, a Liana Levi, colecção "à corps et à crime").
Eu que sou "resistente" ao terror, medo, suspense pois leio policiais desde os meus 9 anos... confesso que senti arrepios e nunca esqueci o livro!
Estava em Telavive e foi a Susana, velha amiga inesquecível, quem mo deu a ler.
Havia em Telavive um hábito que eu considero óptimo hoje: compra-se um livro, lê-se vai-se deixar numa loja - espécie de quiosque (era na Dizengoff e eu passava lá a toda a hora) e “troca-se” o livro por outro. Passados uns dias vai-se levar e traz-se outro.
Creio que há um prazo para não “pagar” mais qualquer coisa, mas a mim dava-me muio jeito.
Ou então, dá-se a uma amigo...
Havia em Telavive um hábito que eu considero óptimo hoje: compra-se um livro, lê-se vai-se deixar numa loja - espécie de quiosque (era na Dizengoff e eu passava lá a toda a hora) e “troca-se” o livro por outro. Passados uns dias vai-se levar e traz-se outro.
Creio que há um prazo para não “pagar” mais qualquer coisa, mas a mim dava-me muio jeito.
Ou então, dá-se a uma amigo...
Este livro deu-me várias horas de insónia, a lê-lo à luz da pilha, debaixo dos lençóis...
História simples mas arrepiante: Um dia Katherine Driscoll que não sabia do pai desde que era bebé, recebe uma carta dele. Fica desconfiada quando nessa carta ele lhe promete “ajuda”!
Como sabia ele do seu problema? De facto, ela precisava e bem de ajuda!
Como sabia ele do seu problema? De facto, ela precisava e bem de ajuda!
Katherine era a melhor treinadora de cães, do Texas. Mas devia uma quantidade de dinheiro... Aceita encontrar o pai.
Maria João,
ResponderEliminarAre you sure?!... Não conheço o quarto nome e aprendo muito neste blogue!
Às vezes,já nem energia tenho para ler um bom policial. Leio micro-narrativas. E há livros excelentes como os de Augusto Monterroso (nascido na Guatemala, mas "mais" mexicano), que escreveu algures "que os animais se parecem tanto com o homem que às vezes é impossível distingui-los deste".
Mas os animais não assassinam. Continuo a tentar perceber por que há tantas mulheres a escrever policiais. Aceitam-se teorias.
Beijinhos,
Lurdes
Pronto,
ResponderEliminarsobre Mary Willis Walker, já não precisamos de perguntar à Lurdes...
Parece bem interessante.
Acho graça a essa técnica de ler à luz da pilha...
De acordo com o espírito da leitura...
Um beijinho grande
Não se conhece Camilla Lackberg, uma escritora sueca, considerada a Agatha Christie da actualidade. Já vai no quarto ou quinto romance, todos passados numa pequena cidade sueca...
ResponderEliminarRecomendo: "A princesa de gelo", "Gritos do passado", "Teia de cinzas", "Ave de mau agoiro"...
Começa-se e ficamos presos até ao final surpreendente e inesperado.
Obrigado pelo seu comment ao "Entrou-lhe em casa"... tudo bem real, como calcula.
Abraço
Raul
Bem, Lurdes, eu continuo a perguntar à Lurdes...
ResponderEliminarSobre a causa de tanta mulher a escrever policiais...boh! Talvez porque saibam mais da vida (?), depois porque se "escondem" detrás da teia policial, podem "criticar" à vontade o mundo dos homens (it's a men's world...)depois porque "desabafam" a agressividade. Hahaha!
Perguntemos umas às outras...
ResponderEliminarSabe, Maria João, qual é a hipótese que encontro mais vezes? É esta: as mulheres matam menos na vida real (e depois vêm as explicações psicanalíticas, o serem mães, etc., etc.); logo, projectam as suas fantasias e desejos na escrita! Viu como adiantou a hipótese mais difundida?!...
Já agora, também concordo com o bloguetroter: li, de Camilla Lackberg, "A Princesa de Gelo" e "Teia de Cinzas" e fiquei aturdida. Parece que já está tudo dito e afinal... Razão tinha Brecht (sim, Brecht!), quando escreveu que que dizer que as histórias policiais são todas iguais é o mesmo que dizer que as tragédias gregas também o são...
Por agora, ainda "ando" por África e outras áreas; no segundo semestre vou espreitar a sua quarta autora e depois conversamos.
Beijinhos,
lurdes
Não conheço a 1ª e a 4ª (da P.D. James e da Patricia Cornwell já li alguns policiais e gostei muito). Será que da 1ª e da 4ª há livros traduzidos para português?
ResponderEliminarum beijinho
Não conhecia a escritora e gostei de tudo o que disse. Dá vontade de conhecer!
ResponderEliminarMaria João, tal como a Isabel, achei delicioso ler à luz da pilha. Recordou-me as histórias dos "Cinco", talvez porque às vezes lia assim para não se zangarem comigo!
Beijinho. :)
Eu conheço alguém que escreveu uma novela policial,nao sei se foi porque sabe da vida muito, se foi para esconderse de qualquer coisa, ou para poder criticar à vontade o mundo dos homens: tenho que perguntar-lhe, ou tentar adivinhar por minha conta!
ResponderEliminarBeijinhos