E TUDO O VENTO LEVOU, MAS OS SENTIMENTOS FICAM...
Ando a ver (ou a rever? É impossível não o ter visto...) um filme
premiadíssimo (8 oscars) que desde
sempre teve um sucesso de bilheteira enorme, “Gone With de Wind”, de Victor
Fleming.
Em Portugal, chamou-se “E tudo o vento levou” e, no Brasil, “E o vento levou...”.
Em Portugal, chamou-se “E tudo o vento levou” e, no Brasil, “E o vento levou...”.
O mesmo Sam Wood que, nesse ano, realizou “Good-Bye, Mr. Chips”, adaptação do livro de James Hilton.
Margaret Mitchell, 1941
Na feitura do mesmo trabalharam os escritores Scott Fitzgerald e William Faulkner.
Scott Fitzgerald, 1937 (foto de Carl Van Vecheten)
O livro saíra em 1935 e tivera sucesso.
A produção é do famoso David O. Selznick, e a direcção artística de Lyle R. Wheeler.
A produção é do famoso David O. Selznick, e a direcção artística de Lyle R. Wheeler.
A banda sonora é de Max Steiner.
Vivien Leigh, fumando um cigarro, numa paragem do filme (Blah-Cultural)
(tirada de Blah-Cultural)
Apaixonada pela personagem do livro, Vivien quando sabe que a América estavam a preparar as filmagens, deixa Londres e o seu teatro "Old Vic" e parte à conquista do papel!
E foi escolhida entre 400 actrizes, entre elas nomes como Claudette Colbert, Bette Davies, Joan Fontaine...
- Olivia de Havilland
(lembram-se da irmã dela, Joan Fontaine?, outra grande actriz) que faz o papel
da doce Melanie (Oscar da melhor actriz não-protagonista). Desempenhará muitos outros papéis ao longo da sua vida (vive ainda)!
- Leslie Howard, num papel um
tanto apagado, de um jovem sulista “puro”, cavalheiro e frágil Ashley Wilkes.
Leslie Howard que vai morrer, quatro anos depois, numa viagem de Lisboa para Londres, num avião civil, abatido pelos alemães, em 1943, ao largo do Golfo de Biscaia...
Leslie Howard que vai morrer, quatro anos depois, numa viagem de Lisboa para Londres, num avião civil, abatido pelos alemães, em 1943, ao largo do Golfo de Biscaia...
- E o “mau da fita” - um actor
que faz um grande papel: Clark Gable, o herói sem escrúpulos, Rhett Butler, mas
com bons sentimentos e algum sentido da honra.
Fala da Guerra Civil da América? Da Secessão, dos Sulistas e dos Ianques, pois é.
Do General Sherman e do General Lee cada um no seu campo...
Do General Sherman e do General Lee cada um no seu campo...
Batalha de Gettysburg, quadro de Currer Ives
E vê a realidade com os sentimentos das gentes de Atlanta, à beira dos rios Mississipi e Tennessee, cultivadores de algodão, senhores que tinham plantações e escravos para trabalhar nelas.
E tudo acaba com o Cerco de Atlanta. E com a vitória dos "ianques" do General Sherman.
Óleo de Thure de Thulstrup, O Cerco de Atlanta, 1864
Começa assim o filme:
Atlanta, hoje
Algumas imagens do filme...
"The Tennessee Waltz", por Leonard Cohen, uma canção que fala do Tennessee.
http://youtu.be/K5SZvkZI3eg
(*) um dos mais conhecidos compositores do cinema americano
entre as décadas de 30 e 40.
Sobre o filme:
Um pouco de história:
"E tudo o vento levou"... Um fime que ficou gravado na minha memória e já lá vão muitos anos que o vi.
ResponderEliminarObrigada por o trazer hoje aqui para o relembrarmos.
Um beijinho
Acho curioso que diga "Ando a ver...", porque aquilo que para mim só se aplicava aos livros, "ando a ler..." agora com a falta de tempo também se aplica aos filmes.
ResponderEliminarE também ando a ver o "Feiticeiro de Oz". Comecei a vê-lo hoje à tarde, mas sabendo, que não ía ter tempo de o ver todo - tive que sair. Vamos ver se o acabo amanhã. Vi-o quando era garota, na televisão, e agora estou a adorar revê-lo.
Depois também quero rever este "E tudo o vento levou" que sei que também já vi, mas não me lembro bem da história, pois foi há tantos anos.
Um beijinho grande e boa semana.
A "contagem" do nosso tempo mudou! Vê-se e vive-se tudo aos bocados, a vida parece uma manta de retalhos às vezes. O meu tempo também parece...
EliminarUm filme que me tocou muito.
ResponderEliminarA cena do vestido verde... é intemporal. Vivian Leigh interpretou maravilhosamente a sua personagem.
Beijinho grato.
Intemporal e linda...
EliminarA história das duas Américas é apaixonante, o filme recente " Lincoln" trata com certa imparcialidade o que foi tudo aquilo. Aqui às vezes na tele voltam a pôr "Lo que el Viento se Llevó", eu já não o vejo, porque é muito comprido e já o sei quase de memória...
ResponderEliminarAdoro a prêta que amava tanto a sua "señorita Escarlata", e a cena em que esta diz:¡ A Diós pongo por testigo que no volveré a pasar hambre!
Ponho em espanhol, porque tenho demasiado sono para estar a traduzir.
Desejo-te boa noite com um beijinho.
É um filme inesquecível! Ainda não o acabei de ver e tenho pena quando as 4 h do DVD pasarem. Não o via há séculos!
ResponderEliminarA preta Mammy é uma ternura! Queria ter uma pessoa assim à minha volta para eu "irritar"!E saber que me protegeria sempre.
A cena de raiva contra a fome, o mundo (e Deus)é única: "God will be my witness"...