

Agatha Christie e Poirot estão de parabéns...
O primeiro detective que Agatha Christie criou é de nacionalidade belga, chama-se Poirot e surge no livro The Mysterous Affair at Styles.
Incluindo Poirot, os seus personagens mais famosos são:


Miss Marple é uma personagem de ficção presente em doze obras de Agatha Christie. É uma velha solteirona que desvenda os mais intrincados mistérios baseando-se apenas no profundo conhecimento que tem da natureza humana. Vive numa aldeia, St. Mary Mead, e conhece toda a gente. Aparece pela primeira vez, em 1930, no romance The Murder at the Vicarage (Crime no Vicariato, em Portugal e Assasinato na Casa do Pastor no Brasil);

E segue-se um Questionário de 11 perguntas (difíceis!) que vou pôr a seguir noutro "post"...


Outra notícia importante, também no Guardian: vão ser publicadas este mês (já terão sido?) duas histórias –inéditas- com o famoso Poirot!
O artigo de Maev Kennedy e Katie Allen, (do passado dia 5 de Junho) começa assim:
"There were more "little grey cells" than anyone dreamed of: two previously unpublished Hercule Poirot stories have emerged from a mass of family papers."
Pois é, afinal havia mais “little grey cells”, as famosas “células cinzentas” do que se julgava...
Soube-o, por acaso, porque uma jovem amiga, professora de Literatura Policial (sim, isso mesmo, Literatura Policial é uma cadeira, aliás, um curso, na Faculdade de Letras e com bastantes alunos!), na Universidade do Porto, me avisou, se não nunca me lembraria...
Mandou-me um site da BBC e do Guardian com imensas informações, entre as quais um "QUIZ" sobre a vida e a obra de Agatha Christie e a notícia – que deixei escapar em Junho, no Guardian, dessa descoberta fantástica (só os leitores dela é que compreendem...) de duas novas histórias, surgidas do nada: quer dizer, das malas de papéis deixados pela escritorae guardadas até há pouco na casa de férias.

Sim, é verdade: apareceram mais histórias de Agatha Christie: novas histórias com o “nosso” vaidoso, convencido, às vezes insuportável (mas sempre perdoado...), o maravilhoso Poirot!

O Poirot tão celebrado, interpretado, “re-incarnado” por tantas vozes e imagens, em folhetins da radio, em filmes e na TV –BBC Granada -incarnado pelo actor David Suchet que “agarra” de tal modo a personagem que hoje se me torna impossível pensar em Poirot sem “ver” David Suchet...

O detective belga "renasce"... das montanhas de cartas, rascunhos e notas guardadas por Christie em Greenway.

Deixou a casa à filha, Rosalind, que ali viveu com o marido, Antony Hick.
Há pouco tempo, uma amiga, fan da Agatha -a Ana Luísa-, disse-me:
“Já viu? Não posso ler mais nada da Agatha Christie! Ando deseperada à procura... Li tudo! Onde vou encontrar outra como ela?”, perguntava-me.
Dei-lhe outros nomes de grandes escritores de romances policiais, mas a verdade é que ela tinha razão: como Agatha Christie não há. Nem é melhor, nem é pior: é diferente, é única...
Neste momento já lhe posso dizer: “Ana Luísa! Ainda há mais duas histórias!"
É uma alegria saber que podemos ler mais histórias dela!
Saem na Harper Collins (que a publica desde O assassínio de Roger Ackroyd), incluídas no livro “Agatha Christie's Secret Notebooks: Fifty Years of Mysteries in the Making”.
São pequenos contos (short stories), como às vezes ela costumava fazer, desenvolvendo-as, ou não, um dia.
A primeira, “The Mistery of the dog’s ball” possivelmente transformou-a Agatha, mais tarde, na novela: “Dumb Witness” (1937). A segunda chama-se “The capture of Cerberus” (que faria parte dos “trabalhos de Hércules”, os últimos 12 casos de Poirot, dos quais teria escrito 11, publicados no Strand Magazine entre 1939-40, tendo o último aparecido em 1947). É uma história completamente “nova", da qual guarda apenas o título.
Boas notícias, portanto...
Outra boa notícia no mesmo jornal: Julia McKenzie, a nova Miss Marple da série televisiva tirada das histórias de Agatha Christie, atraiu 5 milhões de espectadores no canal inglês ITV1 tendo altos níveis de audiências.
A Pocket Full of Rye é a primeira de quatro novas histórias.
Quer dizer que a Miss Marple volta também.
Uma nova cara...
Obrigada Maria João.
ResponderEliminargostei muito do que li.
Parabéns!
Parabéns Maria João. Adorei o que li. Muito obrigada.
ResponderEliminarEu é que agradeço que me leias...
ResponderEliminarAdorei o artigo e fiquei bastante contente por saber que irão sair ineditos da A.C. A meio da sua vida teve um episodio muito misterioso e que até agora ninguem compreendeu. Quando o primeiro marido lhe pede o divorcio pouco depois da morte da mãe, ela simplesmente desaparece!!Reaparece uns meses depois, mas esse intevalo de tempo é um buraco negro a que ela nunca se referiu. Até deu origem a um filme com a Vanessa Redragave e o Dustin Hoffman. Dizem que se tratou de um caso de amnésia. A Maria João ja leu qq coisa sobre o assunto? Era um bom caso para o Poirot...
ResponderEliminarFalando do dectetive belga, para mim a incarnação perfeita do Poirot foi sem duvida a do Albert Finney no "Crime do Expresso Oriente".
Talvez tenhas razão, até porque o Albert Finney é um grande actor! Já não me lembro do filme muito bem...
ResponderEliminar