(FEMA: Federal Emergency Management Agency)
Fora, os campos desérticos, a seca, a fome...
"Ah! Sim, a África... A fome...É verdade..."
Sim, e esquecem logo a pobreza, a doença, as crianças abandonadas -sem remédios, em palhotas ou em tendas improvisadas, com panos rasgados, ao sol escaldante, cheias de moscas a zumbir à sua roda, seres fantasmas, impotentes perante as chuvadas ou e as enchentes.
As imagens de crianças desnutridas, sem leite, sem comida, pequenos esqueletos que se arrastam desaparecem dos écrans rapidamente...
Há outras imagens já a seguir nas TVs!
As mães com o peito magro que as não pode alimentar há muito, olhos no vazio, sem esperança, choram.
Ninguém fala delas já. Outras mães aparecem nas TVs.
Fora, os campos desérticos, a seca, a fome...
Mas... quem se lembra de África esquecida?
Alguns dados, para recordar:
" O continente africano parece estar mergulhado no abismo -devido às prolongadas secas e cheias, mas também por guerras civis (entre 30 e 40 no final do século XX), Terminados os conflitos o terror não termina nas zonas rurais, onde a presença de minas e de munições que não explodiram constituem uma ameaça permanente à reconstrução das comunidades rurais.
Assim, na Etiópia, Eritreia, Somália, Sudão, Quénia, Uganda e outros países, a fome mata nestes países milhões de africanos, e já deixou de ser notícia na imprensa internacional.
Assim, na Etiópia, Eritreia, Somália, Sudão, Quénia, Uganda e outros países, a fome mata nestes países milhões de africanos, e já deixou de ser notícia na imprensa internacional.
Entre as principais causas desta mortalidade está a seca, as guerras e a permanente instabilidade política e religiosa na região.
Na Zâmbia, cerca de quatro milhões de pessoas (numa população de dez milhões) foi afectada pela seca que destruiu, este ano, parte das suas colheitas. A situação está a tornar-se rapidamente catastrófica.
Na África austral, existem presentemente 10 milhões de mulheres, homens e crianças a conhecer formas extremas do flagelo da fome.
Na Zâmbia, cerca de quatro milhões de pessoas (numa população de dez milhões) foi afectada pela seca que destruiu, este ano, parte das suas colheitas. A situação está a tornar-se rapidamente catastrófica.
Na África austral, existem presentemente 10 milhões de mulheres, homens e crianças a conhecer formas extremas do flagelo da fome.
O Malawi, o Zimbabué, o Lesoto e a Suazilândia são alguns dos países mais afectados. O Malawi enfrenta a seca -e a pior fome- dos últimos 50 anos. Segundo o governo, 70 por cento da população de 11 milhões passa fome.
Em termos gerais, as perspectivas de desenvolvimento para este continente são pouco animadoras. Na África sub-Sahariana, o número de pobres pode aumentar de 315 milhões em 1999 para 404 milhões em 2015, afectando perto de metade da população da região. "
Pouco animador, não é verdade? No entanto, quem se lembra ainda? Quem fala nisso?
Fala-se muito nos últimos dias do "bloqueio" a Gaza. Mas não me parece ver nas reportagens imagens de crianças desnutridas, ou sub-nutridas, ou a morrer de fome. Os mercados aparecem cheios de coisas, vindas não se sabe como, pelos túneis subterrâneos que ligam Gaza ao Egipto. E pela passagem de Rafa.
E África? Por que não se fala de África?
Haverá, por acaso, já aí algum barco pronto a partir -carregado de bens de primeira necessidade- para os que morrem de fome todos os dias no Malawi? Que se dirijam já amanhã para o Sudão, ou para a Swazilândia?
Ou há dois pesos e duas medidas nas "solidariedades" e nos "activismos" tão cheios de boas intenções?
Não esqueçamos África. Não nos deixemos manipular pelas grandes forças mediáticas. Pelos grandes interesses.
A África sofre os restos das colonizações de séculos, a África tem fome! A África somos nós todos!
(o video contém imagens chocantes)
Olá.
ResponderEliminarPara uma pessoa do mundo,sim cidadão nunca me senti,desassossega-me África,sobretudo ver utilizar a fome como arma de destruição de povos inteiros.São os monstros criados e sustentados pelo dinheiro obtido,sempre,por extorsão dos mais pobres.
Saudações cordiais,
mário
Às vezes, muitas vezes, penso se não nos tornámos seres in-humanos. África dói-me. Muito! Quem me dera poder fazer algo... Devia haver um remédio contraa indiferença!!
ResponderEliminarBeijinhos
Estas imagens são chocantes mas é uma realidade...
ResponderEliminarTanto se fala de direitos humamanos!
Onde está a humanidade!?...
doi-me o coração
beijinhos
li isso, nossa fiquei chocada com isso, mais tudo bem, realidade pra eles nao existe, mas pra nos sim, pura realidade. Onde esta o governo?
ResponderEliminarchorei muuito
beijos :*
Esquece-se tudo muito facilmente...Passam os telejornais a correr e há sempre "outra novidade"! E esquece-se esta desgraça... Vivi 5 anos da minha vida em África e não posso esquecer!
ResponderEliminarObrigada pelas suas palavras, é bom sentir que ainda há "sensibilidade"!
Um beijo
M.J
oi.me nome è tati.saindo de um mundo onde tudo parEce estar perdido,onde um sorriso è quase arrancado da alma,onde os sonhos sao considrados´para quem È louco,encontramos simpes traço de legria quando se ver a preciosa imaginaçao de um dia saber o que è vida,realmente è de partir o coraçao,è de chorar e pensar quem somos nós realmente,somos seres imundos,me lembrei de quando era criaça e minha mae me mostrou uma revista de um caso assim,eu chorei...e choro ainda,aos pÈs daquele que sabe o que faz,eles ainda nao conhecem a misericordia do grande Pai que os criou,tenho certeza que cada vida que se vai,è a raridade do mundo que entrara nos ceus,Deus te proteja. admiro seu trabalho.espero sua resosta. um beijo TATI.
ResponderEliminarOlá, Tati!
ResponderEliminarFiquei emocionada com a tua mensagem. Ainda bem que te "revoltas" e te chocas com esta vergonha!
Claro que tudo isto é horrível, não tem desculpa e os homens deviam ter mais vergonha...
Só nos resta falar, não é ? Então, falamos! Eu falei de África porque a conheci e "vi" com os meus olhos muita coisa, mas há tantos outros lugares pelo mundo fora. Obrigada pela tua indignação! A tua voz é mais uma voz!
Vamos falando, vem aqui quando quiseres, eu respondo.
Um beijo para ti, amiga Tati!
gosta va de que visitasem o meu site contra a pobreza
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