Pois é, ouvi Jazz na Guarda!
edifício do TMG
Na noite de 29 de Junho estava na Guarda a assistir a um espectáculo que me encheu de alegria e entusiasmo! Um Concerto de Saxofones - o Ensemble de Saxofones do Conservatório da Guarda.
Já na véspera, dia 28, ouvira -no Auditório do TMG (Teatro Municipal da Guarda)- o "Coro e Orquestra do Conservatório de Música de S. José", num concerto em que participaram alunos e professores, numa "dádiva", de apoio à Liga Internacional contra o Cancro".
o TMG, à noite
vários tipos de saxofones
Gostei muito de os ouvir! Vozes juvenis, jovens e cheias de entusiasmo!
Dirigidos por César Bravo.
O repertório era vasto, desde Debussy a Gershwin, terminando com a "Suite Popis Op. A23"- do compositor Domenico Ricci, italiano das "Puglie" que vive na Guarda há anos e é professor de Música e compositor...
Sim, não se enganaram: a "suite"refere-se às "terrinhas" por onde passa a A23!
Acompanhada por imagens, num écran.
Acompanhada por imagens, num écran.
E é linda a "suite"!
O "Concerto para Saxofones" realizou-se no Café Concerto do TMG.
Tratava-se do “Ensemble de Saxofones do Conservatório de
Música de São José da Guarda”.
Como dizia a "apresentação": “O grupo propõe um concerto que é
uma viagem pelas sonoridades diversas que este tipo de formação pode produzir.
Desde um coro de saxofones cantando obras religiosas de Mozart ou de Bruckner,
até às sonoridades exuberantes de uma big band, ouviremos um repertório variado
que mostra a versatilidade dos saxofones, de Joplin a Debussy.”
Adorei ouvi-los! "Five foot two, eyes of Blue", de Ray Henderson (1925), ou "Ain't she sweet", de Milton Ager (1927).
Ou "Someone to watch over me" de Gershwin, sempre uma maravilhosa música!
Ou a "Jazz Suite", de Gregory Yasnitsky.
Bem tocado. Profissional. Sério. Grandes, estes cinco jovens - com uma idade média de 15
anos...Aliás, seis, com o Maestro que intervém para tocar a última peça. Uma peça de Alain Crépin.
Quem era Sax? Bem, Sax era Adolphe Sax (1840)
foi o fabricante de instrumentos belga que inventou o “saxofone”!), seu
conterrâneo, escreve uma peça intitulada “De 3 a 1000”, tantos são os
saxofonistas que podem “participar” neste “concerto!
Crépin quer homenagear o mestre e o instrumento cuja
flexibilidade transformou a música. De facto, o saxofone “leva a expressividade
das cordas aos espaços exteriores, fazendo a ponte entre as cordas, as madeiras
e os metais” (in "programa").
Quando foi estreada, em Dinan, terra de Sax, a peça foi executada
por 1200 saxofonistas, dirigidos pelo compositor!
De qualquer modo, estes “seis cavaleiros do Apocalipse” saíram-se
muito bem!
Constituem o Ensemble: Luís Salomé, Emanuel Amaral, Rui
Fernandes, Pedro Belizário (todos saxofone alto) e António José Farinhas (saxofone
tenor).
A direcção é de Carlos Canhoto (saxofone soprano).
Parabéns ao Ensemble e ao Conservatório! Trouxeram um pouco de luz à velha e imponente cidade da bela Sé...
Parabéns ao TMG que é o veiculador destes momentos de "Cultura"...
Que coisa linda falcão, atitudes assim, de ajuda e de solidariedade, fazem muita coisa mudar e além do mais, espalha cultura no ar. Respira-se muito melhor.
ResponderEliminarbjs e saudades de todas nós.
De acordo, amigas, é a solidariedade que nos vai salvar!
EliminarSaudades vossas.
beijos do vosso falcão!
Devem ter sido bons espectáculos.
ResponderEliminarOs concertos em igrejas, nomeadamente na Sé têm uma sonoridade muito bonita.
A Guarda, à semelhança de Castelo Branco, pelo que me apercebo nos blogues, também tem tido bons espectáculos e manifestações culturais.
É muito bom.
Ainda bem que teve oportunidade de ouvir.
Um beijinho
Não foi na Sé, o que teria sido lindo! Foi no Auditório e, depois, no "Café Concerto" do Teatro (TMG), um espaço muito agradável.
ResponderEliminarBeijinhos
Passei para deixar um beijo e para admirar tanta coisa bonita.
ResponderEliminarBons concertos nesse verão, devem estra já em todos os lugares.
beijos
zerafim
Acontecem momentos fantásticos, muitas vezes, no interior. O país não é só Lisboa embora, para os ignorantes que nos dirigem (?) assim pareça.
ResponderEliminarBeijinhos
Que espectáculo tão edificante, e por desgraça pouco corrente, jovens de 15 anos tocando boa música e sendo solidários. Que pena que isto tenha que ser a excepção à regra!
ResponderEliminarPara mim a Guarda começou por ser o céu iluminado à noite e ao longe, visto da minha janela. Depois era essa cidade onde íamos de compras, por uma estrada impossível mas lindíssima, o vale da guarda é uma maravilha. Lá comia pastéis de nata e jesuitas, num café com porta giratória que para mim era como um sonho. No inverno voltávamos sempre de noite e com um nevoeiro que dava pavor,eu vinha todo o caminho a rezar...
Afinal passei lá os meus dois últimos anos de portuguesa como professora de francés, e criei uma espécie de complicidade com a Sé, apesar de já não ser católica, que não tem nada que ver.
Assim que quando vais à Guarda é como se fosses ao meu passado de excursão.
Um beijinho
Que fotografias mais lindas, MJ!
ResponderEliminarO programa deve ter sido muito interessante desde Joplin até Debussy ...
Desejo uns bons dias de descanso e de recolher energias na serra que envolve a Guarda!
A Sé é magnífica que pena não ter sido lá o concerto. Para mim não há local melhor para um evento desses. Gosto muito de estar dentro do templo ao som do silêncio ou da música, é uma viagem ao interior de nós mesmos.
Beijinhos! :)