Vi há duas ou três noites, no canal franco-alemão ARTE, o filme de suspense (e terror) “O
Passageiro da Chuva", realizado pelo francês René Clément. Em 1969.
Produção franco-italiana tem no seu elenco dois bons actores:
a francesa Marlène Jobert e o americano, Charles Bronson.
A música do filme é de Francis Lai que assinou a banda sonora
de muitos bons filmes francezes, de Truffaut a Clément.
"La mélancolie” é a canção do filme, porque Mélancolie é o
nome da heroína, pobre heroína!
Ela, é Marlène Jobert, a ruiva descendente de mãe judia
argelina e de pai francês, a frágil e teimosa Mélancolie.
De Marlène lembro um triste e belo filme "série noire" de José Giovanni - com outro actor inesquecível: Lino Ventura.
Chama-se “Dernier domilicile connu”
e é de 1970.
Antes, fizera outros filmes com Yves Robert e com Jean-Luc Godard, “Masculin,
féminin” (1966), com o actor Jean-françois Léaud.
Depois, fará “Les Mariés de l’An Deux”, de Rappeneau, com
Belmondo (1971).
Actriz culta, estudou Belas Artes e piano, no Conservatório de
Dijon, e, mais tarde, Arte Dramática no Consevatório de Paris.
E escreveu livros
“explicando” os compositores de que
gostava: Chopin ou Tchaikowsky.
Chopin, pintado por Delacroix
Ele, é o “incontornável” Charles Bronson que morreu em 2003
com 81 anos e deixou tantas saudades nos seus fãs!~
Filho de pai imigrante lituano-russo, nos EUA, vindo de Druskininki, e de mãe lituano-americana, nasceu na
Pennsylvania. A mãe nascera na cidade mineira de Tamaqua.
Os pais eram pobres e, aos 16 anos, Charles Dennis Buchinsky já trabalha numa mina.
Lago Druskoni, Lituânia
Os pais eram pobres e, aos 16 anos, Charles Dennis Buchinsky já trabalha numa mina.
Durante a Grande Guerra, em 1943, entra na Força Aérea e combate num bombardeiro, talvez num Tupolev, na Europa.
Ao regressar, decide frequentar um curso de Arte Dramática. Em 1950, faz parte de um grupo de teatro em Filadélfia.
Ao regressar, decide frequentar um curso de Arte Dramática. Em 1950, faz parte de um grupo de teatro em Filadélfia.
Entra também nos "spaghetti western" de Sergio Leone, por
exemplo no inesquecível: “Era uma vez no Oeste”!
Em 1974, recebeu um Oscar do Melhor Actor.
Ele era o herói que era sempre um “duro”. Foi Apache e cowboy, foragido e polícia,
mexicano e bandido, agente e soldado, e fez sempre o seu papel com profissionalismo.
E mais, ainda: com simpatia!
Pensando em Ernest Borgnine (italiano de origem piemontesa)
também recentemente falecido, lembro o que disseram dele os compatriotas do jornal
italiano La Stampa: “Era il duro tímido”...
Ernest Borgnine
Também Charles Bronson era o "duro tímido" do cinema.
Nunca vi o filme que aconselha. Vou tentar arranjar porque gostei desta postagem.
ResponderEliminarBeijinho e obrigada!:)