sábado, 18 de agosto de 2012

AINDA OS CIGANOS... O PROBLEMA E SOLUÇÕES...


CIGANOS E ACAMPAMENTOS ILÍCITOS, DESMANTELADOS EM FRANÇA

um povo que vive "em viagem" mas que tem as suas raízes

O problema é difícil de resolver, as decisões terão de ser corajosas porque manter o statu quo dos acampamentos ilícitos, sem condições de higiene, malsãos, também não resolve nada.

Em França, onde esses problemas persistem, o Ministro do Interior Francês, Manuel Valls, imigrante que nasceu em Barcelona e é, pois, catalão e francês, justifica a desmantelação desses campos (*): 

imagem de Pierre Le Fur

“Se tiverem de ser desmantelados, essa medida deve ser acompanhada de soluções para a inserção dessas pessoas, através de alojamento e acesso ao trabalho”.


"Para isso, é preciso algum tempo", reconhece, "e o plano terá de ser, progressivamente, posto em acção, mas é difícil, devo dizer.”
livros sobre os ciganos em Portugal ( na Lumière)


E acrescentou:

imagem do jornal Le Monde online

 “É preciso que nos deixem trabalhar de modo sereno, sem estigmatizar estas populações, e no respeito das leis europeias e nacionais, mas com firmeza e humanidade ao mesmo tempo.”
Eugene Delacroix "A órfã, no cemitério" (1824), que alguns dizem "a cigana"

Melhor tentar, do que deixar tudo como estava... Só tentando mudar é que se muda, claro.
Aguardemos as soluções.

Claro que sim. Mas importante é não esquecer de o fazer...


(*) alguns campos de “Roms” foram desmantelados nestes últimos dias, nos arredores de Lyon, Lille e Paris e os seus ocupantes reconduzidos para a Roménia e Hungria.


3 comentários:

  1. Fundamental e essencial é as pessoas terem acesso ao trabalho, para se poderem sustentar e não dependerem de ninguém. E isso é válido para toda a gente.

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  2. E seguimos assim Falcão, a fala num canto, as ações em outro. Alguns ativistas contam que o desmantelamento se dá a troco de verba e de ação policial. Tem de começar, algo novo tem de dar certo. Vamos torcer e trabalhar.

    bjs nossos

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  3. É uma questão polémica, evidentemente. Mas o caso, em si, deve ser visto de forma desapaixonada e sem a excessiva "caridade cristã" que envolve, muitas vezes, estas coisas.
    Penso, muito sinceramente, que os alemães de hoje tratam da situação de forma humana, séria e pragmática. E, raramente, com expulsões.

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