domingo, 17 de novembro de 2013

Morreu Doris Lessing...




Morreu a escritora inglesa Doris Lessing, que foi Prémio Nobel de Literatura em 2007.

Ao saber do prémio, há sete anos, disse a escritora, sem falsa modéstia, que o esperava há 30 anos. 

De facto desde 1976 que se falava dela, para Nobel. A Academia Sueca premiou “a contadora épica da experiência feminina, que entre cepticismo, ardor e força visionária perscrutou uma civilização dividida”

Juntou-se, assim,  ao pequeno grupo das  mulheres “nobelizadas”– no total, apenas 12...
A primeira foi a sueca Selma Lagerlof (1909), depois Grazia Deledda, italiana (1926), a norueguesa Sigrid Undset (1928), Pearl Buck (1938), a sul-africana Nadine Gordimer (1991), a americana Torri Morrison (1993) - para falar de algumas mais conhecidas. E, este ano, a canadiana Alice Munro.

Nascida em Kermanshah (no Irão, então Pérsia), em 22 de Outubro de 1919, Doris May Tayler morreu hoje em Londres.


Em 1924, o pai, Capitão do Exército britânico, é colocado na Rodésia – hoje Zimbabwe, e  a família acompanha-o. Doris vive ali cerca de 30 anos. Lembro-me de ter lido "Vaincue para la brousse", em que fala dos problemas da sua vida e das frustrações de quem vivia ali.


Escreveu obras de vários tipos da literatura desde as de influência modernista à ficção científica. Novelas como The singing Grass e The Golden Notebook foram livros de sucesso. Lembro-me de ter lido "Vaincue para la brousse", 





http://www.infoescola.com/biografias/doris-lessing/

5 comentários:

  1. ho letto parecchio di Doris Lessing e l'ho amata moltissimo, ma il libro che mi è rimasto di più nel cuore è Il Diario di Jane Somers. è un dispiacere pensare che non scriverà più

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  2. Hai ragione, Dede! Come i grandi scrittori, lei ci mancherà...

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  3. Nunca li nada dela. Vou registar. lamento a sua partida.
    Comecei a ler a nobel canadiana há poucos dias.
    Obrigada pela partilha, Maria João. :))
    Um beijinho.

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  4. Uma das minhas escritoras preferidas. Tenho e li vários livros dela, entre eles o Caderno Dourado e O quinto filho , um livro que li há uns bons anos e que na altura me impressionou.
    Não tenho a autobiografia e não sei se há em português, mas gostava de ler, porque devia ser uma mulher muito interessante. De ficção cientifica, dela, também não li nada.
    Partem os escritores, mas ficarão para sempre as suas obras.
    Um beijinho grande :)

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  5. O caderno Dourado é um livro maravilhoso. Era uma mulher extraordinária, com uma vida apaixonante. Disse algo assim: " sempre me escorro para a saída, detesto pertencer".
    Tenho uma foto dela que recortei duma revista há tempos, já velhota mas sempre linda, numa casa também muito bonita. Não sei agora onde anda esa foto, que tinha uma cita dela que me impressionou, dessa entrevista. A única coisa que recordo bem, é que quando a via me inspirava muita paz e que por isso a guardei.
    Beijinhos

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