Vai
sair nos écrans portugueses o filme do realizador britânico Mike Leigh sobre o pintor Turner. "Mr. Turner" sai antes do dia de Natal -espera-se...
Mike
Leigh nasceu em Salford, no dia 20 de Fevereiro de 1943. Realizador britânico de cinema e teatro,
autor premiado. No último Festival de Cannes apresentou o filme “Mr.Turner”. Com o actor Timothy Spall no papel
de J.M.W. Turner.
Mike Leigh (2008)
Simultaneamente,
na Tate Gallery (Tate Britain) iniciou-se, em Setembro passado (e até 25 de Janeiro), uma exposição sobre Turner e a sua pintura dos últimos vinte e cinco anos.
Auto-retrato, 1799
Joseph
Mallord William Turner nasce em Londres, em Covent Garden em 1775. E morre em
Londres, em 1851.
Entrou para a Royal Academy Schools, em 1789. A partir de 1790, expõe várias aguarelas na própria Academia. As suas primeiras pinturas paisagísticas fazem parte da tradição “topográfica” inglesa.
No
ano de 1829 escreve um testamento legando a uma galeria pública grande parte
dos seus quadros (The Turner Becquest).
Pensava ele que todos os comuns mortais deveriam poder usufruir da Arte e, por isso, ofereceu os
quadros que mais apreciava.
O testamento: The Turner Becquest
pinturas de Joseph William Turner
A
única condição foi que uns deles ficassem pendurados junto de dois quadros de
Claude Gellé (Claude, apenas, em Inglaterra), Claude Lorrain, holandês
nascido na Lorena, em 1600, que vai morrer em Roma (que ele adorava e cujas
paisagens pintou magnificamente) em 1682.
Os
quadros de Claude Lorrain a que se
referia eram "Landscape with marriage of Isaac and Rebecca" (1648) e “Seaport
with Embarkation of the Queen of Sheba”.
Claude Lorrain, Landscape with marriage of Rebecca
Claude Lorrain, Seaport with Embarkation
O seu próprio quadro era "Dido building Cartago”. Ou "The Decline of the Carthaginean Empire"... Turner considerava que entre eles e os do Mestre havia "relações" que se deveriam manter.
Dido building Cartago
The Decline of the Carthaginean Empire"...
Claude Lorrain foi, com o inglês James Wilson e o flamengo Willelm van de Velde (1633-1707), um dos seus mestres.
James Wilson, Storm and Lighthouse
William Turner, Ships
Willelm Van de Velde
Willelm Van de Velde, Storm at Wellington Houses
Van der Velde, o Novo, The Rising Gale (1672)
W.M.J. Turner, Dutch Boats in a Gale (1801)
W.M.J. Turner, Naufrágio (1805, Tate Britain)
O quadro de Turner, Dutch Boats in a Gale, de 1801 é, no fundo, uma homenagem (hoje diríamos "citação") da obra de Willelm Van de Velde The Rising Gale, de 1672.
“Turner
é talvez o mais amado dos pintores Românticos ingleses. Pintor da luz pelo seu
interesse sempre maior pelas cores brilhantes como rede constitutiva das suas
paisagens e quadros marinhos. A sua obra é constituida por pinturas a óleo mas também aguarelas e gravuras".
Tanto haveria a dizer de um pintor como Turner. Tive a sorte de o ver em Londres, na Tate Britain e na National Gallery. Havia uns maravilhosos sofás de couro mesmo em frente dos quadros dele! Passava horas a vê-los. Mas, claro, Turner nunca está visto!
Um post recheado de pinturas lindíssimas!
ResponderEliminarEspero ter oportunidade de ver este filme. Vamos ver...
Um beijinho grande e um bom fim-de-semana:)
Ainda bem que gostaste, minha fiel leitora! De certeza que o filme vai aparecer por aí e o vais ver! Coisa que eu não sei se conseguirei...Para já, estar muito tempo sentada com os pés para baixo...custa-me muito. Depois tu dizes se gostaste... Bom fim de semana
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