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Disse uma amiga que quis deixar um comentário no blog mas não conseguiu...
“Já tentei inserir comentários, mas não consegui. “Desgravam”
Comovi-me com o seu texto de … hoje? Ou de ontem E de ontem, e de anteontem, etc..
Comovo-me com a chegada das andorinhas, comovo-me com o florir do lilás nesta época do ano, comovo-me com o cantar do cuco em descampados…"
Achei o que ela dizia cheio de sensibilidade, era uma pena perder-se e "copiei" o email que me mandou para aqui.
andorinha do rio
Logo, qualquer "parti-pris" contra a literatura policial tem que ver com uma certa ignorância do que essa literatura é. No fundo, Literatura é Literatura...
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Esperemos que não...
As nossas andorinhas dos nomes poéticos: andorinhas do rio, andorinha das bochechas vermelhas, andorinha de bando, andorinha tribal, andorinha das chaminés, ou hirundo rustica (vi alguns destes nomes nos blogs "aves do teritório alagoano" e "Gabriela D.").
Será que o amigo Trepadeira nos pode dar uma ajuda sobre este assunto?
Depois, um anónimo disse...
Mas a beleza...
andorinha-de-bando
...anda por aí. Como não pensar nas andorinhas? Lembro o nome destas aves belas, simples, discretas, delicadas que suavemente cruzam os céus trazendo a nova da beleza na terra: a Primavera vem aí!
E penso como são doces os nomes da andorinha em todas as línguas (que conheço...)
Da "andorinha" passamos para "rondina" (italiano), "hirondelle" (francês), "golondrina" (espanhol), todas com o étimo comum latino (hirundo) e todos com tão grande doçura.
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Depois vem o inglês "swallow" que é também duma musicalidade estranha e bela.
Como serão os nomes noutras línguas? Russo? Sueco? Finlandês?
Alguém sabe?...
Havia uma aluna minha, das turmas da noite, que, por tudo e por nada, perguntava: "Alguém sabe? Alguém disse?" e quando de propósito escolho esta frase, penso nela.
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A beleza está em toda a parte. Basta abrir os olhos e "olhar"!
Pronto! Já está! Mas é preciso querer, não é fácil...
Deve-se deixar para trás a raiva, o medo, o pessimismo, a amargura, a frustração dos dias, a desilusão da vida...
Por detrás do chapéu de palha de que fala a minha amiga-poeta, ou no cimo de um monte, empoleirado numa árvore, à beira de um lago, numa estrada deserta (ou até numa rua cheia de gente que nos impacienta) a beleza está à nossa espera.
E a Primavera também.
St. James Park, Londres
Deixe-me pedir desculpa.Uma arreliadora avaria na rede,com vai e vem,não tem permitido acesso.
ResponderEliminarLindas as andorinhas que escolheu.A minha ignorância pouco pode ajudar e já está a destempo.
Por aqui temos a andorinha das rochas com um castanho lindo.Tenho tentado fotografá-las em vôo.Pode ser alguma vez consiga.Se acontecer algo mostrável dedicar-lhas-ei.
São aves sempre ligadas ao renascer da vida.
Saudações cordiais,
mário
Este ano ainda vieram poucas.