Diz-se que “filho de peixe sabe nadar”... Aqui até é verdade, dizem. Eu só o ouvi na iternet e não tenho nenhum disco dele. Ainda.
Nos passados dias 15 até 17 exibiu-se com sucesso nas Folie Bergères (que já não são o espectáculo que eram dantes, nos tempos do Toulose Lautrec, pelo que percebi).
Thomas Dutronc nasceu em Paris em 16 de Junho de 1973 e começa a interessar-se pela música muito cedo, como era natural.
Aos 17 anos descobre a música “manouche” através da figura inesquecível do grande guitarrista Django Reinhardt.
Decide aprender a tocar guitarra. Tem 18 anos e quer ser como Django.
Vai encontrar os tocadores de Jazz manouche em pleno centro de Paris, no Marché aux Puces, ou, fora, em Saint-Ouen.
Vai ouvir tocar jazz cigano e encanta-se a ouvir e a aprender.
Vai ouvir tocar jazz cigano e encanta-se a ouvir e a aprender.
Depois, exibe-se em clubes de Jazz, em Paris, como o Sunset-Sunside ou o New Morning.
Participa do célebre Festival de Música de Jazz, “Jazz Marciac” (apadrinhado desde o princípio, em 2005, por Wynton Marsalis.
“Comecei a tocar nos bares e clubes da Córsega. Depois passei para “La Choppe”, no Marché Aux Puces, e para Saint-Ouen, lugar eminentemente “manouche” onde é fácil sentir-se em casa, em família, e onde se começa logo a tocar guitarra com Romane ou Birèle Lagrène.”
E Thomas começa a tocar Jazz, Swing, manouche, sob o signo do grande Django Reinhardt, pois.
Continua Thomas:
“Um ano depois de ter começado com a guitarra, tentei pela primeira vez tocar em público acompanhando Django, tocado num disco em “vinyl”. Mas um amigo, Ninine Garcia, dizia-me: 'Mesmo que tivéssemos mais 250 anos de vida, nunca conseguiríamos fazer o que Django fazia’.
Então, parei de o imitar. Django tocava muito depressa e muito bem. Por mais que se tente imitá-lo, não se consegue atingir nunca o que ele conseguiu no Swing ou no Groove”.
Mais de 100.000 exemplares dos álbuns vendidos em 5 semanas, espectáculos de sala cheia.
Algumas das canções de Thomas: “Ninine”, “Comme un manouche sans guitarre” (título do 1º álbum de 2007), “On ne sait plus s’ennuyer” (sátira suave à dependência da internet).
O 2º álbum -saído há pouco- chama-se “Silence on tourne, on tourne en rond”.
O 2º álbum -saído há pouco- chama-se “Silence on tourne, on tourne en rond”.
Thomas toca numa guitarra Dupont de boca larga, género “manouche”, mas com cordas de nylon e às vezes numa Gertsch.
È sempre bom ver a influencia de Django anos a fio e o jazz manouche ganhando o respeito que merece.
ResponderEliminarbjs e obrigada por esse presente.
"Você é amiga dos rhom"
Claro que sou!!!!
ResponderEliminarum beijo para as 5