fotografia do blog "Trepadeira"
uma oliveirinha na minha varanda
Moura, 10 maio (Lusa) - Um jardim com as variedades de oliveira mais
tradicionais do Alentejo abre sábado na cidade alentejana de Moura para
promover a olivicultura, uma das principais atividades económicas do concelho e
da região.
O "Jardim das Oliveiras Miguel Hernández" pretende "promover a
olivicultura, demonstrando a sua importância histórica, cultural e
económica" no concelho de Moura e no Alentejo, "marcados" pela
produção de azeite, explicou hoje à agência Lusa o vereador da Câmara de Moura
Santiago Macias.
No jardim, com 1.600 metros quadrados e situado na horta do edifício do
antigo Grémio da Lavoura, estão plantadas as variedades de oliveira mais
tradicionais e representativas do Alentejo, como a cordovil e a verdeal de
Serpa ou Moura, a galega grado de Serpa, a galega vulgar e a verdeal galega,
indicou.
notícia in Visão
Moura, Igreja paroquial de Seafara
"Moura inaugurou nesta quinta-feira a XII Feira Nacional da Olivicultura, tentando atraír novos públicos com debates sobre o azeite na arte, e demonstrações por chefs. A produção não tem parado de subir na região", li hoje no Publico on line.
"Parece também
que muitos dos olivais portugueses são explorados por agricultores espanhóis.
No entanto isso pode mudar."
Nos anos 60 e
70 havia azeite que chegava. Éramos menos, é certo, pus-me eu a pensar.
Mas em dado
momento arrancaram-se os olivais do Alentejo. Eram as ajudas da Europa?
Deve ter sido
na mesma altura em que chegaram os potentes carros que eram “importados” como
máquinas agrícolas...
O que é que aconteceu desde então?
"Arrancou-se olival por todo
o lado. Arrancou-se, por exemplo, todo o do Ribatejo."
E só recentemente "se começou a despertar para a importância da
olivicultura", depois dos "grandes investimentos que espanhóis e
portugueses começaram a fazer no Alentejo”, diz Santiago Macias, vereador da
Câmara de Moura, ao “Público”.
Este ano quis dar outro carácter à feira, tentando recuperar alguma
dessa cultura em torno do olival.
Macias não tem folhas com números para mostrar, mas tem um jardim – um
jardim de oliveiras, que a câmara criou e ao qual vai dar o nome do poeta
espanhol Miguel Hernandez.
"Dedicámos-lhe o jardim porque ele foi preso aqui em 1940, e
entregue aos franquistas. É uma forma de reparar o que lhe fizeram."
Ainda se fazem coisas bonitas em Portugal, pensei ainda...
Ainda se fazem coisas bonitas em Portugal, pensei ainda...
in Público
Artigo completo:
http://www.publico.pt/Local/portugal-pode-produzir-muito-mais-azeite-o-suficiente-para-nao-importar-1545514
gravura do século XVIII, cavalaria de Moura 1783
Sobre Moura:
"Ainda se fazem coisas bonitas em Portugal".Que bom ler uma boa notícia.
ResponderEliminarGostei especialmente da sua oliveirinha.Um mimo!
Ó oliveira da serra,/o vento leva a flor,/ ó i ó ai só a mim ninguém me leva,/ ó i ó ai, par´ o pé do meu amor.
ResponderEliminar.......
¡Viejos olivos sedientos/ bajo el claro sol del día,/ olivares polvorientos/ del campo de Andalucía! ( Antonio Machado)
A oliveira é discreta e serviçal, y love the oliveiras!
Feliz dia!