pinturas tiradas da internet (Cooperativa/Árvore)
Este artista plástico nasce e
morre no Porto (1907-1983). Formou-se na Escola Superior de Belas Artes, da
capital do Norte.
Porto, Campanhã (aguarela) 1964
Teve uma bolsa do Instituto de
Alta Cultura para continuar a estudar e viajou na Europa entre 1930-40, estando
em Londres e em Paris.
Edimburgo, 1937
Paris, Jardins du Luxembourg
Monet, Gare Saint-Lazare
Claude Monet, La Gare Saint-Lazare
De certeza viu a Gare Saint-Lazare, de Monet, cujas tonalidades "recupera" nas suas imagens da Estação da Campanhã, que são lindas.
E revelam, no entanto, a sua originalidade, pelo movimento que lhe acrescentam das pessoas que giram ou trabalham, na estação do Porto.
E revelam, no entanto, a sua originalidade, pelo movimento que lhe acrescentam das pessoas que giram ou trabalham, na estação do Porto.
aguarela, Estação da Campanhã, 1962
Em 1963, ensina Desenho na própria Escola Superior de Belas Artes, onde estudara.
Dedicou-se à pintura em aguarela (sobretudo), cuja técnica renovou para poder dar as névoas, “a luz húmida e
misteriosa, característica da sua cidade natal” (infopédia).
Porto, Rua dos Ingleses, aguarela, 1946
Em Portugal, foi distinguido com
os prémios Henrique Pousão de Pintura (1947) e Teixeira Lopes de Escultura
(1948).
Penso nalguns quadros de Simberg: o azul, os barcos, o rio, e o acinzentado das cores das paisagens do Norte...
António Cruz, figura feminina
figurinhas
paisagem na névoa, aguarela,1935
Penso nalguns quadros de Simberg: o azul, os barcos, o rio, e o acinzentado das cores das paisagens do Norte...
o finlandês Simberg
António Cruz, a ponte sobre o rio Douro
Espero que sintam o mesmo deslumbramento que senti...
Em 1956, o realizador Manoel de
Oliveira realiza um documentário sobre ele, “O Pintor e a Cidade”, que ganha o
Prémio da Harpa de Ouro, no Festival de Cork, na Irlanda.
Observações: Estreado em 1956 no São Luíz e no Alvalade, em Lisboa. Teve o aplauso unânime da crítica. Aplauso que se repetiu em Paris e em Veneza e que lhe valeu, em 1957, o primeiro prémio internacional da sua carreira, a Harpa de Ouro do Festival de Cork, na Irlanda. Recebeu, também, o Prémio SNI para a Melhor Fotografia.
"Em 1955 fui à Alemanha. Havia já um curso sobre a cor, que me começou a interessar muitíssimo(...) e embrenhei-me outra vez. Arranjei uma máquina e comecei pelo Pintor e a Cidade que foi o meu primeiro filme a cor e um dos primeiros filmes portugueses a cor.
Fiz O Pintor contra O Douro. Enquanto O Douro (Douro, faina fluvial) é um filme de montagem, O Pintor é um filme de êxtases.
Eu descobri no Pintor e a Cidade que o tempo é um elemento muito importante. A imagem rápida tem um efeito, mas a imagem quando persiste ganha outra forma.
O Pintor e a Cidade é uma obra fundamental na minha carreira, na mudança da minha reflexão sobre o cinema."
(Manoel de Oliveira, excertos de uma entrevista feita por João Bénard da Costa, 1989)
A pintura de António Cruz encontra-se no Museu de Arte Contemporânea.
Encontrei um blog cheio de apontamentos interessantes e com
pinturas de António Cruz, que se chama “artes-vivas”...
2. blog:
3. biografia breve do pintor:
Nota: os
dados biográficos foram "criados" a partir da Infopédia. As imagens nítidas pertencem ao site da Cooperativa Árvore, no Porto. As "difusas" foram fotografadas por mim de um livro sobre a sua pintura editado pelos Laboratórios Bial (Fundação Bial, 2008).
A entrevista de João Bénard da Costa estava no youtube.
A entrevista de João Bénard da Costa estava no youtube.
Sabia do filme mas não o vi, nem conhecia nada de António Cruz. gOSTO ESPECIALMENTE DOS DOIS PRIMEIROS QUADROS, não sei se estão inspirados em alguém, eu achei-os originais. Do resto que pões não se pode dizer o mesmo, não sei, devia ser bom, é pouco conhecido em España, creio.
ResponderEliminarTenho dificuldades para alinhavar quatro frases em toda uma semana, estou "seca"...
Admiro a tua capacidade para fazer posts lindos, não sei se poderei continuar com o meu muito tempo, "visto lo visto"...
Beijinhos
Há também uma "plaquette"(1978),da Inova (O Poeta e a Cidade), com uma aguarela belíssima de António Cruz, em contraponto ao poema de Jorge de Sena, "Metamorfose" ("Para a minha alma eu queria uma torre como esta/ assim alta..."),que vale a pena conhecer.
ResponderEliminarCreio que a coloquei no meu Blogue, mas não tenho a certeza.
Uma boa semana, MJFalcão!
Bonita homenagem a este grande pintor portuense, que foi António Cruz!
ResponderEliminarUm nome muito querido e reconhecido não só no Porto.
A sua obra fala por si.
Muito lindo. Gostei muito da pintura de António Cruz.
ResponderEliminarAchei as figuras muito bonitas.
Concordo com a Maria e também admiro a sua capacidade para fazer tão lindos post.É ainda um bocadinho da professora a transmitir o que sabe. Obrigada.
E a Maria, que se passa contigo?!...
Beijinhos para as duas