Que escreve e fala objectivamente do que se passa
em Israel e do que tanto se ignora sobre Israel.
Li muitos livros dele enquanto
estava em Telavive. Um deles – o meu preferido- Mr. Mani.
Não li “Retrospectiva”
mas vou ler, porque para além de tudo o que disse, uma coisa mais : Yehoshua
escreve muito bem!
Nota biográfica de Le Monde de ontem:
“Um dos maiores escritores israelitas vivos, Avraham B. Yehoshua, foi coroado terça feira passada com o Prémio Médicis “estrangeiro” pelo seu livro por “Retrospectiva” (publicado em Agosto nas Editions Grasset), romance melancólico sobre os mistérios da criação artística".
“Um dos maiores escritores israelitas vivos, Avraham B. Yehoshua, foi coroado terça feira passada com o Prémio Médicis “estrangeiro” pelo seu livro por “Retrospectiva” (publicado em Agosto nas Editions Grasset), romance melancólico sobre os mistérios da criação artística".
Avraham B. Yehoshua nasceu em Jerusalém, em 1936, pertencendo à 5ª geração numa família de
intelectuais sefarditas.
O B. intercalado no nome é uma referência afectiva ao nome com que era chamado em miúdo, Bully, de que nunca se separou.
O B. intercalado no nome é uma referência afectiva ao nome com que era chamado em miúdo, Bully, de que nunca se separou.
Em 1995, ganhou o Grande Prémio de Literatura de Israel, reconhecimento
da sua obra.
Conhecido pelo seu engagement no campo da paz, ao lado de outros escritores israelitas como Amos Oz ou David Grossman, este último também premiado com o Médicis, em 2011, pelo livro “Uma mulher fugindo da notícia” (Editions du Seuil.)
Avraham B. Yehoshua foi um dos escritores que participou nas iniciativas, em Genebra, a favor do processo de paz israelo-palestino.
Depois dos estudos literários e filosóficos, Yehoshua inicia a
carreira das letras com uma série de romances que rompem um pouco com a
tradição literária israelita, introduzindo a dimensão do sonho e da ironia no
realismo um tanto sombrio e austero da jovem literatura.
Os seus livros cedo foram traduzidos por todo o mundo (em 28 línguas).
Publica em 1977 L' amant, em 1990, L'année des cinq saisons (ou Molkho) "cinco estações" pois a estação "inicial", o Outono, se repete no final da história: uma oportunidade mais para o personagem se "encontrar" - e, em 1992, Mr. Mani.
Publica em 1977 L' amant, em 1990, L'année des cinq saisons (ou Molkho) "cinco estações" pois a estação "inicial", o Outono, se repete no final da história: uma oportunidade mais para o personagem se "encontrar" - e, em 1992, Mr. Mani.
Ensina Literatura na Universidade de Haïfa e em Harvard, Chicago
e Princeton.
Conhecido pelo seu engagement no campo da paz, ao lado de outros escritores israelitas como Amos Oz ou David Grossman, este último também premiado com o Médicis, em 2011, pelo livro “Uma mulher fugindo da notícia” (Editions du Seuil.)
Avraham B. Yehoshua foi um dos escritores que participou nas iniciativas, em Genebra, a favor do processo de paz israelo-palestino.
O livro é um longo romance que fala de um realizador, Yaïr Mozes,
no outono da vida, e da realização de um filme.
Tudo começa a propósito de uma retrospectiva da sua obra, que o
vai fazer pôr tudo em questão.
As
relações com a actriz que sempre o acompanhou, o cameraman com quem se
zangou...
No fim e ao cabo, vai falar
dos problemas dos criadores e da “criação” das suas obras.
“O filme começa com uma
retrospectiva e vai terminar com uma perspectiva, uma ideia, uma abertura, um
ponto de fuga. ”
Pelo menos, a procura de um novo caminho, aberto a tudo. Tudo
pode recomeçar sempre, mesmo que de outro modo totalmente diferente...
A esperança continua, pois...
http://www.lacauselitteraire.fr/retrospective-avraham-b-yehoshua.html
Parece um livro bem interessante!
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