E aqui estão os livros...
Para mim são uma companhia nestes momentos de “svago” como dizem os italianos...
Mas não quero que pensem que o digo com presunção!
Não, quem me conhece sabe que não é...claro. É mais uma forma de “comunicar”, dizer: "eu gosto disto, e tu? Aconselha-me, também, diz-me os livros de que gostaste"...
E pode haver sintonias, simpatias, ou não.
Mas a troca de ideias e de leituras é sempre útil...
É verdade, não posso esquecer: descobri um blog que me interessa muito: “ainda é de dia”.
Acabado de “nascer”- e ler-, descobri nele uma verdade, uma sensibilidade, uma simplicidade que me encantaram: vão lê-lo!
E agora vamos à lista dos livros...
Livros fáceis de encontrar, traduzidos, foi essa a minha ideia hoje...
Primeira escolha:
Harper Lee: “Por Favor, Não matem a Cotovia”, Difel, 2010.
Eu acrescento:
"Por favor, vão ler este livro! não imaginam como é bom lê-lo! Comprem para os vossos filhos também... Ofereçam a toda a gente!" Harper Lee é uma mulher fantástica, basta ler o livro dela. Era a grande amiga de Truman Capote, que também não posso esquecer: "A Harpa de Ervas", "Outras terras, outras gentes" e o -terrível, mas muito bom- "A sangue frio"!
Lev Tolstói: "A Morte de Ivan Ilitch" (Editorial Presença, Portugal, e L&PM, Pocket, no Brasil), “Guerra e Paz” (tradução directa do russo de Nina e Filipe Guerra, respeitando a "pronúncia" dos nomes...)
Virginia Woolf: "Rumo ao Farol" (2008) e outros:
"Orlando" (2010), "Os Anos" (2010), publicados -feliz ideia!- na Relógio d' Água, assim como "Mrs. Dalloway" (há alguns anos já);
Nicolaï Gogol: “Avenida Nevski” saiu (Biblioteca Independente, Assírio & Alvim), há mais tempo mas vale a pena procurar esta maravilha do grande Gogol.
Anton Tchekhov: “Contos”. Não posso deixar de referir Tchekhov: é tão bom lê-lo! Há várias traduções, em várias editoras. Presença é uma delas, a Relógio d'Água outra, Assírio & Alvim outra...
O livro "A Minha Mulher" foi publicado pela Quasi. Enfim, não faltam editoras!
Joseph Conrad: “O Agente Secreto” ou outro livro dele, todos os que encontrarem valem a pena...( a Assírio & Alvim publicou alguns, "Histórias Inquietas"?)
Graham Greene: "O rochedo de Brighton" (que eu adorei...); "O Factor Humano" -o imprevisível -e quantas vezes "destruidor" de vários planos políticos e etc- "factor humano", que é o que no fundo nos "move" a todos...
E ainda:
John Le Carré: “Um homem muito procurado”, “O Canto da Missão”, Dom Quixote (a Dom Quixote tem vindo a publicar muitas das obras deste escritor, "As gentes de Smiley", por exemplo, belo livro de espionagem)
John Steinbeck: "Ratos e Homens" (vi uma edição da L & PM, boa colecção de bolso, Brasil); "A Pérola" -sempre!, foi talvez o primeiro livro sério que li, muito novinha, e durante noites até sonhava com a pérola, com o escorpião, e com o pequeno Koyotito!
Marcel Proust: experimentem a ler o 1º volume de "A la Recherche du temps perdu": há uma boa tradução do poeta Pedro Tamen, "No caminho de Swann" ou o 2º, "As raparigas em flor" (?, não tenho a certeza do título...)
Yasunari Kawabata: "Terra de Neve", "Mil Grous". Tantos outros livros dele... Os inesquecíveis "Contos da palma da mão" -espero sempre que alguma editora se decida a escolhê-los...porque contos exemplares!
No Brasil, há uma bela edição (com uma capa linda!), de "Beleza e Tristeza" de Kawabata...
É incompletíssima esta lista, é óbvio... Pretendo que seja apenas um "apoio" para os que estejam hesitantes...
Boa Leitura, onde quer que estejam!
Nota 1: os meus amigos brasileiros não são nunca esquecidos, tento "saber" as edições todas em português (que é só um!). E não estou de acordo com nenhum "acordo ortográfico": é desnecessário!...
Nota 2: A propósito: alguém sabe qual é o nome da edição brasileira de "O Moinho à beira do Rio", da grande George Eliot? Uma leitora brasileira perguntou-me se eu sabia, até agora não consegui informação, mas já pedi...
¡Eres un diablillo!(Traduz como queiras, a mim não me sai)
ResponderEliminarCada pessoa tem recordações diferentes das mesmas vivências,e também das mesmas leituras.Imagina que a única coisa que recordo de A Pérola, é que se sentava a família à noite (creio),e sentiam na garganta a felicidade silenciosa de estar juntos. Nunca esqueci isto, porque a mim passava-me a mesma coisa.
Sabes que sendo tão culta podes acobardar os outros? Seria uma pena que não te encontrassem detrás dessa montanha de livros.Estou aquiii!
¡¡¡ES BROMA!!! Beijinhos
Talvez me tenha refugiado muito nos livros, em pequena, mas hoje ESTOU AQUI! Bem à vista!
ResponderEliminaruhu!!! Vês-me?
Para mim os livros são mesmo só para encontrar os outros mais facilmente -porque estamos sempre nos livros que os outros escreveram, não é? Ou procuramos estar lá? Ou ajudam-nos a perceber melhor a nós mesmos?
Seja como for, são bons! mas não substituem as pessoas nem as amizades: mesmo as recentes!
beijinhos
Li esses todos... NEXT!
ResponderEliminarEstão aqui excelentes sugestões!
ResponderEliminarGosto muito de Gogol. Depois de ler "O Nariz" fiquei apaixonada por este escritor e sempre que posso compro um livro dele. Ainda não li este, mas tenho de o procurar.
Tolstoi é outro autor que tem sempre algo mais do que apenas contar uma história. Estes dois são bem distintos em número de páginas, mas ambas as histórias levam-nos para caminhos complexos do pensamento.
Destas sugestões todas há uma que quero muito ler, que é a de Harper Lee.
Leia já! Vai adorar, "tons de azul"! É um livro que faz bem, que nos ajuda a continuar a acreditar naquilo que nos faz "andar para a frente". Figuras inesquecíveis! Momentos em que nos sentimos bem: "há pessoas assim! Que bom!"
ResponderEliminarO Gogol tem tb as "ALmas Mortas", lindo.
O Tolstoi se não leu Guerra e Paz, "tem" de ler!
Beijos e obrigada por ter vindo