Perdi os meus fantásticos castelos
Perdi os meus fantásticos castelos
Quis vencer, quis lutar, quis defendê-los:
Quebrei as minhas lanças uma a uma!
Perdi minhas galeras entre os gelos
Que se afundaram sobre um mar de bruma...
- Tantos escolhos! Quem podia vê-los? -
Deitei-me ao mar e não salvei nenhuma!
Perdi a minha taça, o meu anel,
A minha cota de aço, o meu corcel,
Perdi meu elmo de ouro e pedrarias...
Sobem-me aos lábios súplicas estranhas...
Sobre o meu coração pesam montanhas...
Olho assombrada as minhas mãos vazias...
Florbela Espanca, in “A Mensageira das Violetas”
Lindo.
ResponderEliminarGosto muito da Florbela Espanca.
Um beijinho
Falcão Lunar.
ResponderEliminarA minha poetisa preferida.
Sei alguns dos sonetos dela, de cor.
Durante algum tempo, foi livro de cabeceira, quando a Ana era pequenina e todos os dias líamos um. Ela também gosta. Das poucas coisas que temos em comum, eheheheh.
Beijo.
Também gosto da Florbela.
ResponderEliminarEu também gosto MUITO de Florbela. Julgo que foi uma Mulher fora do seu tempo, fora de todos os Tempos, talvez. Revisito a sua obra frequentemente.
ResponderEliminarBeijinhos