Uma canção cheia de poesia, com uma introdução musical muito suave e sugestiva para a melodia e para o poema de Fossati...
Van Gogh e as estrelas sobre o rio
"Non sono che il contabile dell’ombra di me stesso
se mi vedetti qui a volare
è che so staccarmi
da terra
ed alzarmi in volo
ed alzarmi in volo
Difficile non è partire contro il vento
Ma caso mais senza un saluto...
Non sono che l’anima di un pesce
con le ali
Volato via dal mare
Difficile non
è nuotare contro la corrente
Ma salire nel cielo
E non trovarci niente.
Dal mio piccolo aereo di stelle
io ne vedo
seguo il loro segnale e mostro le mie insegne...
seguo il loro segnale e mostro le mie insegne...
E la voglio fare tutta questa strada fino al punto
Esatto in cui
si spegne..."
("Sou apenas o contabilista
das sombras de mim mesmo
Se me vedes voar aqui
é porque sei libertar-me da terra
como vocês segurarem-se num pé só.
Difícil não é partir contra o vento
mas, sim, sem um adeus.
Sou apenas a alma de um peixe com asas
que voou do mar para cheirar as estrelas.
Difícil não é o nadar contra a corrente
mas subir ao céu
e não encontrar lá nada.
Do meu aviãozinho vejo estrelas
sigo o seu sinal e mostro as minhas insígnias.
E quero fazer toda a estrada até ao
ponto exacto em que se apaga...")
(É a tradução possível, mas nunca igual, do poema de Fossati, porque Ivano Fossati, "cantautore" italiano - que a minha amiga Anna Marra me deu a conhecer, em Roma, há poucos meses- é um poeta!)
Charles Lindbergh nasceu em 1902, foi "correio aéreo" durante anos. Um dia, com 25 anos (1927), no seu voo solitário, sobrevoou o Atlântico, no pequeno avião, o Spirit of Saint Louis, proeza nunca tentada até então: 33 horas e 31 minutos de voo...
das sombras de mim mesmo
Se me vedes voar aqui
é porque sei libertar-me da terra
como vocês segurarem-se num pé só.
Difícil não é partir contra o vento
mas, sim, sem um adeus.
Sou apenas a alma de um peixe com asas
que voou do mar para cheirar as estrelas.
Difícil não é o nadar contra a corrente
mas subir ao céu
e não encontrar lá nada.
Do meu aviãozinho vejo estrelas
sigo o seu sinal e mostro as minhas insígnias.
E quero fazer toda a estrada até ao
ponto exacto em que se apaga...")
(É a tradução possível, mas nunca igual, do poema de Fossati, porque Ivano Fossati, "cantautore" italiano - que a minha amiga Anna Marra me deu a conhecer, em Roma, há poucos meses- é um poeta!)
Charles Lindbergh nasceu em 1902, foi "correio aéreo" durante anos. Um dia, com 25 anos (1927), no seu voo solitário, sobrevoou o Atlântico, no pequeno avião, o Spirit of Saint Louis, proeza nunca tentada até então: 33 horas e 31 minutos de voo...
Lindo o post!
ResponderEliminarGostei muito dos versos:
"Difícil, não é partir contra o vento
mas, sim, sem um adeus."
E do quadro de Van Gogh.
Um beijinho
Boa noite!