As conversas são como as cerejas, diz um ditado popular... E, pelos vistos, os "posts" também.
Ando à roda dos belgas e dos flamengos, ora Van Gogh (holandês), ora Brel (belga) e agora, ao descobrir que Jacques Brel cantou no Palais des Beaux Arts, o "BOZAR" como é conhecido, em Bruxelas, ao ver o belo palácio, fiquei fascinada com a obra do seu arquitecto, Victor Horta!
Horta nasce a 6 de Janeiro de 1861 e morre a 8 de Setembro de 1947. Arquitecto belga, com nome português, nascido em Gant, possivelmente (?) de ascendência portuguesa ("arrisco", sem provas).
O pai, Pierre Horta, é sapateiro. A mãe quer que ele estude medicina mas Victor não se sente atraído por nada.
Aos 12 anos, quando vai trabalha com um tio, construtor numa obra, e é em contacto com esses materiais que começa a interessar-se pela arquitectura.
É considerado pelo conceituado historiador e designer inglês John Julius Norwich como o "indubitável arquitecto-chave do "Art Nouveau", na Europa."
Lembro outros nomes da arte nova, como o arquitecto francês, Hector Guimard, ou o próprio catalão Gaudì.
Nas outras artes, tinham surgido nomes como o do inglês Williams Morris (pré-rafaelita), Dante Rossetti, ou Waterhouse e Burne-Jones, do movimento Arts e Crafts, na pintura ou no desenho de materiais.
Ou o pintor austríaco Gustave Klimt.
"O desenho figurativo prevalece, as linhas serão curvas, buscando a representação da natureza, como um insecto, uma libélula, o caiule de uma flor, o adejar de um véu, as pétalas de uma flor, os motivos florais..."
http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/07/09/a-poetica-do-art-nouveau-na-arquitetura/
Ando à roda dos belgas e dos flamengos, ora Van Gogh (holandês), ora Brel (belga) e agora, ao descobrir que Jacques Brel cantou no Palais des Beaux Arts, o "BOZAR" como é conhecido, em Bruxelas, ao ver o belo palácio, fiquei fascinada com a obra do seu arquitecto, Victor Horta!
Horta nasce a 6 de Janeiro de 1861 e morre a 8 de Setembro de 1947. Arquitecto belga, com nome português, nascido em Gant, possivelmente (?) de ascendência portuguesa ("arrisco", sem provas).
O pai, Pierre Horta, é sapateiro. A mãe quer que ele estude medicina mas Victor não se sente atraído por nada.
Aos 12 anos, quando vai trabalha com um tio, construtor numa obra, e é em contacto com esses materiais que começa a interessar-se pela arquitectura.
É considerado pelo conceituado historiador e designer inglês John Julius Norwich como o "indubitável arquitecto-chave do "Art Nouveau", na Europa."
Hector Guimard, entrada de Métro, em Paris
Gustave Klimt
John Waterhouse, Boreas
Williams Morris, papéis pintados
Dante Rossetti, Vénus florida
Edward Burne-Jones, escadaria de oiro
Klimt, a árvore da vida
"O desenho figurativo prevalece, as linhas serão curvas, buscando a representação da natureza, como um insecto, uma libélula, o caiule de uma flor, o adejar de um véu, as pétalas de uma flor, os motivos florais..."
http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/07/09/a-poetica-do-art-nouveau-na-arquitetura/
Escadaria art nouveau do Hôtel Tassel, Bruxelas
Em Paris o arquitecto-decorador francês, Jules Dubuysson, que
vive em Montmartre, ensina-lhe as primeiras "noções" e leva-o consigo.
Camille Pissarro, Boulevard Montmartre
Encontra um Paris em plena efervescência cultural e artística: impressionisme,
pointillisme deslumbram-no, mas a arquitectura
clássica também.
Interessam-no, sobretudo, os novos materiais de construção - especialmente
o aço e o vidro. É isso que quer estudar.São no fundo os materiais que dão leveza, movimento e curvas ao "Art Nouveau". E isso significa libertação dos moldes tradicionais, clássicos. Dizem que Horta pretendeu ser na arquitectura o que Van Gogh fora na pintura: o emancipador das eternas regras clássicas.
Museu Victor Horta
Quando o pai morre, em 1880, decide voltar a Bruxelas
e matricula-se na Academia Real de Belas Artes, curso que vai terminar com uma
medalha de ouro.
Hôtel Tassel, escadaria principal
Na Academia, os professores apreciam-no e um deles, Alphonse Balat, contrata-o mesmo como assistente. De facto, vai trabalhar com ele na construção das Estufas Reais, em Laeken.
Hotel Solvay, em Bruxelas
Estufas Reais, em Laecken
Por essa altura, conhece o arquitecto Paul Hankar (arquitecto do Hôtel Ciamberlaini em Bruxelas) e tornam-se amigos, sem saberem que mais tarde a admiração que têm um pelo outro iria acabar
em concorrência...
Obras mais conhecidas: o Hôtel Particulier Tassel, em
Bruxelas (1892-3), e de outros três edifícios espantosos como o Hôtel Solvay, a Casa Autrique, a Casa Atelier, hoje Museu Victor Horta - que, em 2000, foram considerados "Património Mundial da Unesco" (conhecidas pelo nome de "Major Town Houses").
Também o maravilhoso Palais des Beaux Arts é uma obra sua.
Maison Autrique, 1893, a primeira obra de Horta
fachada de Victor Horta (foto de Tim Schnarr)
Palais des Beaux Arts
Também o maravilhoso Palais des Beaux Arts é uma obra sua.
Em 1932, o Rei
Alberto da Bélgica concede-lhe o título de Barão, pelos seus serviços à Arquitectura.
porta de entrada do Museu
Num desses edifícios a antiga "Maison et Atelier" de Victor Horta - está hoje o "Museu Victor Horta". Deixo algumas imagens que encontrei num blog chamado "Woolverton". E outras descobertas na internet. Todas elas fascinantes!
Qualche appunto su Victor Horta anche nel mio blog. Saluti!
ResponderEliminarhttp://varie-ed-eventuali-blog.blogspot.it/2012/04/bruxelles-lart-nouveau-di-victor-horta.html
http://varie-ed-eventuali-blog.blogspot.it/2012/04/bruxelles-lart-nouveau-di-victor-horta_05.html
http://varie-ed-eventuali-blog.blogspot.it/2012/04/bruxelles-lart-nouveau-di-victor-horta_4586.html
Molto interessante! Ho visto quello che hai messo! Saluti e Buon Anno!!!
ResponderEliminarti seguivo da un po' ma non avevo ancora fatto nessun commento, ora sono contenta di aver fatto finalmente conoscenza. a presto
ResponderEliminarAdorei o post.
ResponderEliminarLindíssima a arquitectura presente nesta mostra. E as pinturas que colocou são todas muito belas. Gosto especialmente da "Árvore da vida" e da "Escadaria de oiro".
Lindo.
(Até os comentários são lindos...na escrita. Ponho-me aqui a fingir que sei ler e soa-me tão bem, embora não perceba nada!)
Um beijinho grande e obrigada por tão lindos post.
Que belo post! Agora fiquei com vontade de ir a Bruxelas. Adoro Art Nouveau! Talvez, na Primavera, dei lá um saltinho.
ResponderEliminarUm dos edifícios Art Nouveau (Modernismo Catalão) que mais gostei até hoje foi o Palácio de Música Catalã em Barcelona. Link na Wiki: http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_da_M%C3%BAsica_Catal%C3%A3
Bom Ano!
Beijinho!