MOULOUDJI
Marcel Mouloudji nasce no dia 16 de Setembre de 1922, no Hospital Hôtel-Dieu de Paris. É filho de Saïd Mouloudji, argelino Kabyla, nascido em 1896 na região de Sidi-Aïch, e de Eugénie Roux francesa da Bretanha, nascida em 1901.
Marcel Mouloudji nasce no dia 16 de Setembre de 1922, no Hospital Hôtel-Dieu de Paris. É filho de Saïd Mouloudji, argelino Kabyla, nascido em 1896 na região de Sidi-Aïch, e de Eugénie Roux francesa da Bretanha, nascida em 1901.
O pai, analfabeto, alojado num quartinho com os dois filhos quando a mãe é internada por problemas mentais, vê-se aflito para os educar. Um, André, é doente, e Marcel é um sonhador suave que consegue encontrar sempre poiso.
Durante muito tempo vive em casa de Jean-Louis Barrault grande actor e realizador francês, casado com a actriz de teatro Madeleine Renaud, que o introduzem no meio artístico de Paris.
Marcel inscreve-se com o irmão André num movimento das juventudes comunistas, depois nos "Falcões vermelhos" ("Movimento internacional dos Falcões - Internacional socialista da educação" - animado por educadores saídos de diferentes correntes do mundo operário, libertário, anarco-sndicalista, etc.)
Marcel inscreve-se com o irmão André num movimento das juventudes comunistas, depois nos "Falcões vermelhos" ("Movimento internacional dos Falcões - Internacional socialista da educação" - animado por educadores saídos de diferentes correntes do mundo operário, libertário, anarco-sndicalista, etc.)
Em 1935, conhece Sylvain Itkine, realizador de teatro do "Groupe Octobre”. Participa na vida artística associada ao Front populaire de 1936, e vive em semi-clandestinidade durante a Segunda Guerra mundial.
Em 1945, contará a sua experiência no livro Enrico -que recebe o Prémio da Pléiade.
Nos cabarets em voga, canta Boris Vian (Le Déserteur) ou Jacques Prévert, e interprète algus papéis no filme "Eaux troubles" de Henri Calef, em 1949, participa no filme "Boule de Suif" (Christian-Jaque, 1947) e em "Nous sommes tous des assassins" (André Cayatte, 1952).
Nos cabarets em voga, canta Boris Vian (Le Déserteur) ou Jacques Prévert, e interprète algus papéis no filme "Eaux troubles" de Henri Calef, em 1949, participa no filme "Boule de Suif" (Christian-Jaque, 1947) e em "Nous sommes tous des assassins" (André Cayatte, 1952).
Segue-se uma longa carreira de cantor.
Morre em 14 Junho de 1994, ainda cheio de projectos na cabeça : a continuação das memóriras 50 anos depois do 1º volume, e um outro álbum.
Está enterrado no Cemitério do Père-Lachaise, em Paris.
Está enterrado no Cemitério do Père-Lachaise, em Paris.
Nãoo o conhecia.
ResponderEliminarEstive a ouvir um bocadinho e gostei.
Sabe, Gábi, só agora é que "ouvi" a canção. Não era a melhor interpretação dele! talvez já mais velho, sem a voz tão típica, tão fora do comum que tinha... Vou ver se arranjo outra canção que o revele mais justamente...
ResponderEliminarBjs