
Quando eu nasci, 
ficou tudo como estava, 
Nem homens cortaram veias, 
nem o Sol escureceu, 
nem houve Estrelas a mais... 
Somente, 
esquecida das dores, 
a minha Mãe sorriu e agradeceu.
Quando eu nasci, 
não houve nada de novo 
senão eu.
As nuvens não se espantaram, 
não enlouqueceu ninguém...
P'ra que o dia fosse enorme, 
bastava 
toda a ternura 
que olhava nos olhos de minha Mãe...
Quando eu nasci... era 3ªfeira de Carnavbal, o mundo ria-se e troçava, as máscaras enchiam os lugares. Acho que não houve esse olhar no rosto de minha mãe.
ResponderEliminarBeijinhos
Este poema "Quando eu nasci" é da autoria do poeta Sebastião da Gama. Foi publicado no seu livro "Serra-Mãe". Basta abrir o livro e verificar. Não sei por que é que aparece atribuído a José Régio. São dois poetas que muito aprecio, mas sempre pensei:"O seu a seu dono".
ResponderEliminarLeonilda