José Régio morreu há quase 40 anos (em 22 de Dezembro de 1969)
Epitáfio para um poeta
As asas não lhe cabem no caixão!
A farpela de luto não condiz
Com seu ar grave, mas, enfim, feliz;
A gravata e o calçado também não.
Ponham-no fora e dispam-lhe a farpela!
Descalcem-lhe os sapatos de verniz!
Não vêem que ele, nu, faz mais figura,
Como uma pedra, ou uma estrela?
Pois atirem-no assim à terra dura,
Ser-lhe-à conforto:
Deixem-no respirar ao menos morto!
POETA É POETA MESMO NÉ....QUE POEMA PROFUNDO ...SABER USAR AS PALAVRAS DESTA MANEIRA É DIFÍCIL.!!!!
ResponderEliminarOBRIGADA POR PASSAR NO MEU BLOG...BJUSSSS