
O filme "La Donna della Domenica", de Luigi Comencini (1975) é tirado do livro homónimo da "dupla" Fruttero & Lucentini


“O nome de Carlo Fruttero esteve muito tempo ligado ao de Franco Lucentini, que nasceu em Roma em 1920 e morreu em 2002.

Fundamental para o encontro bem aventurado que nasce entre ele e o escritor romano com quem escreve, a quatro mãos, romances sobretudo de género policial.

La donna della domenica (1972)
La cosa in sé (1982)
Il palio delle contrade morte (1983)
A che punto è la notte (1985)
La verità sul caso D. (1989)
L'amante senza fissa dimora (1990), um mistery ambientado em Veneza
Enigma in luogo di mare (1991)
A seguir ao suicídio do colega, em Turim, a 5 de Agosto de 2002, Fruttero vai escrever sozinho:
Donne informate sui fatti (2006)
Ti trovo un po' pallida (2007)
No dia do seu aniversário –que hoje calha num domingo- como não falar de La donna della domenica, velozmente liquidado nos primeiros anos 70, com tons snob da crítica mas com o qual, na realidade, tal como declarou Andrea Pinketts:

"Fruttero e Lucentini assinalaram a passagem do giallo (policial) italiano do dal gueto da subcultura aos planos elevados da literatura”.
Tem toda a razão, Nela San!
Recordo com saudade o programa que, durante algum tempo, tiveram os dois na Televisão italiana (RaiTv/cultura), programa literário interessantíssimo e vivo!
Hoje, descobri por acaso, no Youtube, uma passagem desse programa.
Intitulava-se: “L’ arte di non leggere”.
Lembro-me bem de o ver todas as semanas. Eram os finais dos anos 80...
Podem ir ver, ainda hoje é bom vê-los.
http://www.youtube.com/watch?v=XMrbtvkkbaU
O livro, La Donna della Domenica, foi levado ao cinema, adaptado por Luigi Comencini, em 1975, com actores fantásticos, como Marcello Mastroiani, no papel do comissário Santamaria, e Jacquelinne Bisset e Jean-Louis Trintignant.
Filme que não se esquece...
Como não se esquece o humor, a inteligência e a sensibilidade dos dois amigos: Fruttero & Lucentini.
Só me resta estar de acordo com Nela San, a autora do blog Gialli/Geografia...Meno male che Carlo c’è!, como diz o autor do artigo que aqui vos deixo...
http://www3.lastampa.it/libri/sezioni/news/articolo/lstp/328062
Ainda bem que Carlo Lucentini ainda cá está!
Nunca vi um programa literário tão bom! Parabéns!
ResponderEliminarMP
Obrigada, obrigada e uma vez mais obrigadissima para o post e agradeço contigo e com o journalista "Ainda bem que Carlo ainsi cà està"!
ResponderEliminarBye&besos