A idílica praia de Saint-Marc, há uns tempos, no Haiti...
Hoje, as ruas de Saint-Marc estão assim...
SIM, O HAITI, ONDE FICA? É CASO PARA PERGUNTAR...
Já nos esquecemos outra vez do (pequenino) Haiti...
Recordemos:
O Haiti foi devastado no dia 12 de Janeiro por um violento sismo que fez mais de 250.000 mortos e 1,5 milhões de deslocados.
Ontem a agência Lusa assinalava:
“Port-au-Prince, 21 de Outubro (Lusa) - A subsecretária-geral dos assuntos humanitários da ONU em visita ao Haiti, Catherine Bragg, considerou hoje "inaceitáveis e pavorosas" as condições de vida em certos campos de refugiados, após o sismo de Janeiro, que fez quase 1,5 milhões de deslocados.
e ainda outra notícia:
Port-au-Prince, 21 de Outubro (Lusa) - A União europeia anunciou quarta feira a concessão de uma ajuda de 14,5 milhões de euros (20 milhões de dólares) ao Haiti para reforçar a Protecção civil do país e a reconstrução do Haiti.
Passaram dez meses deste o terremoto... As ajudas anteriores onde foram parar?
Hoje vi no tele-jornal da Arte que a situação numa cidade do norte, Saint-Marc, é desastrosa.
Desde dia 18 que as chuvas violentas tinham causado estragos e mortes.
No on line do mesmo jornal vinha a notícia:
"Dez pessoas morreram e outras três são consideradas desaparecidas em Port-au-Prince e na região, em consequência das fortes chuvadas que se abateram sobre a capital do Haiti nos últimos dias", anunciara a Protecção Civil.
nas ruas de Port-au-Prince, dias atrás, depois das chuvadas...
Foram, de facto, encontrados nas ruas da capital os cadáveres dos oito, dos quais dois eram duas meninas de dois anos e um bébé de onze meses...
Ontem, outra notícia, no mesmo jornal, que falava do surto de cólera, alguém que preferia guardar o anonimato conficenciara:
"Os primeiros resultados obtidos depois das análises realizadas em laboratório mostram um grande aumento da cólera, cujo tipo é por enquanto desconhecido".
Hoje, a notícia da descoberta de que a estirpe do cólera é de um tipo fatal.
doentes a ser tratados no chão porque os hospitais estão superlotados...
Várias equipas médicas que ainda estão no Haiti, para a operação de ajuda pós-terremoto, foram enviadas à região do surto, em redor da localidade de Saint-Marc, uma zona agrícola que recebeu muitos sobreviventes do terremoto, que ali ficaram alojados em barracas, tendas sem protecção alguma, até agora.
Entretanto, morreram já cerca de 140 pessoas.
E continuam a morrer, devido à comida sem condições, estragada em alguns casos, e à água insalubre.
Hoje, as ruas de Saint-Marc estão assim...
SIM, O HAITI, ONDE FICA? É CASO PARA PERGUNTAR...
Já nos esquecemos outra vez do (pequenino) Haiti...
É o orçamento, a crise, a desilusão que nos traz certa política. É a vergonha da situação mundial em que pagam mais os que menso culpa tiveram da sua "aparição", é o desemprego a galopar pela Europa toda, e pela América como as pestes da Idade Média.
Sempre as coisas que estão mais perto, mais nos tocam, ou mais nos “doem”. É como a língua que vai parar sempre ao dente que dói, etc.etc.
Desculpas...
Recordemos:
O Haiti foi devastado no dia 12 de Janeiro por um violento sismo que fez mais de 250.000 mortos e 1,5 milhões de deslocados.
Ontem a agência Lusa assinalava:
“Port-au-Prince, 21 de Outubro (Lusa) - A subsecretária-geral dos assuntos humanitários da ONU em visita ao Haiti, Catherine Bragg, considerou hoje "inaceitáveis e pavorosas" as condições de vida em certos campos de refugiados, após o sismo de Janeiro, que fez quase 1,5 milhões de deslocados.
rua da capital, Port-au-Prince, depois das chuvas...
"As condições de vida são muito difíceis em certos campos, até mesmo pavorosas. Vi com os meus próprios olhos quais são as condições de vida nas tendas, onde faz um calor insuportável", revelou Catherine Bragg, que também é coordenadora adjunta dos socorros de urgência da ONU, depois de ter visitado campos de alojamento de pessoas deslocadas.
Bragg denunciou a insegurança que reina nos acampamentos bem como a falta de perspectiva económica.”
Bragg denunciou a insegurança que reina nos acampamentos bem como a falta de perspectiva económica.”
e ainda outra notícia:
Port-au-Prince, 21 de Outubro (Lusa) - A União europeia anunciou quarta feira a concessão de uma ajuda de 14,5 milhões de euros (20 milhões de dólares) ao Haiti para reforçar a Protecção civil do país e a reconstrução do Haiti.
Passaram dez meses deste o terremoto... As ajudas anteriores onde foram parar?
Hoje vi no tele-jornal da Arte que a situação numa cidade do norte, Saint-Marc, é desastrosa.
Declarou-se uma epidemia de cólera de estirpe muito agressiva, logo perigosa quando se instala em locais superlotados e sem condições de higiene de qualquer tipo.
De facto, depois de infectados, os doentes podem morrer em poucas horas apenas, completamente desidratados.
E a água potável necessária falta...
Desde dia 18 que as chuvas violentas tinham causado estragos e mortes.
No on line do mesmo jornal vinha a notícia:
"Dez pessoas morreram e outras três são consideradas desaparecidas em Port-au-Prince e na região, em consequência das fortes chuvadas que se abateram sobre a capital do Haiti nos últimos dias", anunciara a Protecção Civil.
nas ruas de Port-au-Prince, dias atrás, depois das chuvadas...
Foram, de facto, encontrados nas ruas da capital os cadáveres dos oito, dos quais dois eram duas meninas de dois anos e um bébé de onze meses...
Ontem, outra notícia, no mesmo jornal, que falava do surto de cólera, alguém que preferia guardar o anonimato conficenciara:
"Os primeiros resultados obtidos depois das análises realizadas em laboratório mostram um grande aumento da cólera, cujo tipo é por enquanto desconhecido".
Hoje, a notícia da descoberta de que a estirpe do cólera é de um tipo fatal.
doentes a ser tratados no chão porque os hospitais estão superlotados...
Várias equipas médicas que ainda estão no Haiti, para a operação de ajuda pós-terremoto, foram enviadas à região do surto, em redor da localidade de Saint-Marc, uma zona agrícola que recebeu muitos sobreviventes do terremoto, que ali ficaram alojados em barracas, tendas sem protecção alguma, até agora.
Entretanto, morreram já cerca de 140 pessoas.
Devido à falta de higiene e à aglomeração de pessoas, nesses campos de refugiados, o o contágio é facilitado.
Todos "a monte e fé em Deus", diríamos se pudéssemos sequer ironizar...
Todos "a monte e fé em Deus", diríamos se pudéssemos sequer ironizar...
E continuam a morrer, devido à comida sem condições, estragada em alguns casos, e à água insalubre.
E a epidemia propaga-se velozmente...
O que dizer depois disto?
Pelos vistos, o Haiti ainda lá está. Para quem não se lembrar onde é, deixo aqui um mapa...
O que dizer depois disto?
Pelos vistos, o Haiti ainda lá está. Para quem não se lembrar onde é, deixo aqui um mapa...
Tudo terá desculpa ... menos a indiferença!
Fez bem em trazer o assunto para aqui; é bom que ninguém esqueça que a desgraça não acontece só aos outros. Provavelmente, o MUNDO, esqueceu-se do Haiti com a desculpa da crise mundial. Enfim...é o MUNDO que nós temos.
ResponderEliminarÉ o MUNDO que nós temos de continuar a "tentar" mudar! Lutando contra esse horrível flagelo da indiferença...
ResponderEliminarObrigada pelo apoio. Sei que faz parte do grupo.
Beijinho
o falcão