Sim, HELP!
Leio Jean Daniel, jornalista que muito aprecio.
O Natal vem aí, para nos reencontrarmos connosco e com os outros. E o ano novo está em aberto.
o Natal dos Beatles - e "com" os Beatles este ano?
E ouvir as músicas dos Beatles, pensar que há 50 anos estes jovens revolucionaram o mundo pelas suas canções, pela juventude, pela alegria de viver, a imaginação, pelos saltos e reviravoltas dos instrumentos que tocavam, pela irreverência, pela sua canção "revolution", talvez seja o único modo bom de nos chegarmos ao fim deste ano terrível.
Ficam para trás as magníficas canções "Girl", "Yesterday", "Help" "Michèle", "Yellow Submarine", "She is leaving home". Músicas geniais.
Que podem voltar sempre, no entamto, e abrir o nosso futuro, outra vez.
Mais um ano passou. Nada animador. Cataclismos, lutas, guerras, corrupções várias, e, a culminar, a crise na qual mergulhámos e esbracejamos para dela sair...
Leio Jean Daniel, jornalista que muito aprecio.
Diz ele que a situação do mundo hoje é mais perniciosa "primeiro, porque perdemos, simplesmente, o direito à ilusão e à utopia. Depois, porque o mundo se tormou mil vezes mais complexo e os enigmas das suas barbáries assim como as loucuras dos seus progressos se tornaram indecifráveis. O espectáculo do mundo tal como é hoje deve-nos obrigar a uma certa humildade. É por issso que o peremptório me é insuportável. De facto, quando os gritos de indignação se são obsessivos, tornam-se frívolos."
Não quero ver nisto apenas pessimismo, mas sim a observação objectiva e a consciência de uma realidade difícil. E gritar só, não resolve nada, pois "torna-se frívolo".
Fazer, isso sim! Mudar cada um aquele bocadinho necessário. Acreditar, ajudar, lutar, pensar nos outros, empurrar o mundo nem que seja um milímetro para a frente.
O Natal vem aí, para nos reencontrarmos connosco e com os outros. E o ano novo está em aberto.
o Natal dos Beatles - e "com" os Beatles este ano?
Vai ser difícil mas quero acreditar que a humanidade, os homens de boa vontade, os justos tenham nesse futuro uma palavra a dizer contra os cifrões, o homem volte a ser -como no Renascimento- na cultura, na igualdade, na solidariedade reencontrada, o centro do mundo!
O futuro ainda está nas nossas mãos? Quero acreditar que sim!
Por um domingo, vamos sentir-nos bem, a ouvir The Beatles! Os Fabulosos 4 de Liverpool!
Liverpool, berço dos Beatles...
no início, eram John e Paul...
depois vieram os outros, George e Ringo e passaram a ser os "Fab4"
e John e o gato...
nessa altura podiam brincar... Beatles & almofadas
John, Paul, George e Ringo e os "british" guarda-chuvas...
e os Beatles cresceram... e ficaram famosos
Pas une ride , ...EB.
ResponderEliminarCara MJ Falcão,
ResponderEliminarQue 2011 nos chegue com mais solidariedade e respeito para com o próximo.
Beatles na trilha sonora é um ótimo presságio.
E que o Wikileaks continue fazendo do mundo um lugar mais transparente e democrático.
Abaixo a hipocrisia do império.
Free Julian Assange!
Saudações Mr. Falcão e uma vez mais meus sinceros votos de paz e prosperidade. A enlouquecia que esses meninos fizeram na musica,cultura,estilo de moda e na contra cultura urbana são fatores revolucionários bem como o ponto embrionário da criação que moldou o jeito de ver e consumir musica.A eles nossos eternos agradecimentos por dar-nos esse presente. Fica na paz e bela postagem.
ResponderEliminarMr. Butterfly
Estou de acordo com tudo o que diz o Jean Daniel: o espectáculo do mundo deve obrigar-nos a ser humildes, e os obsessivos gritos de indignação tornam-se frívolos.
ResponderEliminarEu diria mais: gritar mais do que os que sofrem parece-me impúdico, se não é para conseguir realmente aliviá-los.
Os Beatles estarão sempre aí.Mando-te muitos beijinhos.
UM ABRAÇO ENORME PARA TODOS E QUE O ANO QUE VEM SEJA DIFERENTE!!!!
ResponderEliminarMJ FALCÃO, 2011 seja repleto de paz e amor!!
ResponderEliminarAdorei o post, muito mega sua homenagem!!!
beeeeeeeijos.
MJ Falcão,
ResponderEliminarO que dizer... não há palavras para sintetizar o que escreveu, a sua esperança e a sua crença são preciosas. Concordo com o jornalista no que diz respeito à frivolidade. No entanto, não podemos perder a utopia. Algo de bom terá que vir.
Os Beatles foi uma excelente escolha.
Beijinho e obrigada por me fazer pensar!
O Jean Daniel errou: mais do que nunca, agora, aqui, e sobretudo neste país humilhado e ofendido, onde a classe política, no quentinho dos tachos e da barriga cheia, debate uma realidade inexistente e ignora a miséria crescente,
ResponderEliminarmais do que nunca é, aqui e agor, neste país escravizado e chupado até ao tutano, é a Utopia, é o Ideal, é a coragem do Sonho que poderão mudar o mundo irrespirável em que vivemos.
Sim, eu estou de acordo: sem Utopia, sem Ideal e sem Sonho não se vai a lado nenhum!
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