http://www.youtube.com/watch?v=UJhKoFR7iD8
(ouvir a canção " A sailboat in the moonlight")
Volto hoje a falar da minha cantora preferida de jazz. Reconheço que Ella Fitzerald, Dina Washington, Sara Vaughan, Nina Simone, Diana Crall etc etc são fantásticas, mas ela "comove-me" de uma maneira única. Recordo um ballet em Israel, sobre ela, com as suas canções, maravilhoso, em que toda a sua fragilidade, dor e génio se sentia vibrar na música e no bailado em cena. No dia 17 deste mês passam 50 anos sobre a sua morte.
Billie Holiday (Eleanora Fagan) nasce em 7 de Abril de 1915 e morre no dia 17 de Julho de 1959) era uma cantora de jazz e também escritora das próprias canções.
Lester Young, seu companheiro e leal amigo, chamou-lhe Lady Day, enquanto ela lhe chamava Pres (President) e, assim, ficou Pres, para os amigos). Tinha uma voz especial, um estilo vocal diferente, que diziam ser inspirado pelos próprios instrumentos musicais de jazz e uma identificação profundamente pessoal com tudo o que cantava.
“Billie Holiday era uma cantora especial cuja voz é inesquecível. Nunca nenhuma outra cantora distilou despero naqueles tons", diz Bret Primack em artigo, na revista "Jazz Times".
Na sua breve e dura vida (morre aos 44 anos, em Julho de 1959, portanto vão fazer anos) , Billie definiu um estilo e uma personalidade criando uma música sofisticada sem qualquer treino prévio, com uma dicção soulful e entoações tão especiais e tão intensas que as suas canções e a sua voz são logo reconhecíveis. E amadas... Algumas das canções mais inspiradas encontram-se no conjunto que fez com Lester Young, seu companheiro musical.
Lester Willis Young (nasce em 17 de Agosto de 1909 e morre em 15 de Março de 1959) era um cantor e músico de jazz americano, tocava também saxofone, trompete, violino e tambores. Tem um estilo que dizem sofisticado e cool. Torna-se conhecido quando toca com a banda de Count Basie. Billie entra para o grupo mais tarde.
Lester Young morre em 1959, poucos meses antes de Billie, já então muito doente. Por sua vez, os últimos anos da curta vida de Billie Holiday foram uma luta dramática e patética contra a dependência da droga –que deu cabo dela- e contra a perseguição da polícia.
Jazz... Hummm, que bom! É, frequentemente, a minha companhia nas noites compridas de Verão solitário, Inverno chuvoso, ou ausências sentidas...
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