

Foi a leitura do blog "Feira das Vaidades" que me lembrou de novo a lenda da "Lady of Shalott", o belo poema de Lord Tennyson.
Recordei a canção de Loreena Mackennitt que aqui vos deixo.
Associo também o nome da grande Agatha Christie e o seu “Mirror crack'd from face to face”, que refere a mesma lenda, que vai trazer a maldição à sua personagem...
Deixo apenas umas palavras sobre a bela McKennitt.
Nasce (17 de Fevereiro de 1957) em Morden (Manitoba) no Canadá, descendente de irlandeses e escoceses. Em 1981 vai viver para Ontário. Cedo desenvolve uma paixão pela harpa céltica (Celtic harp) –que começa a tocar muito jovem- e pela world music (música folk, ou “ethnic music”), ligada a temas célticos ou medievais, tornando-se numa pianista, acordeonista, cantora e compositora...
A sua voz de soprano é muito bela. Ouçam-na.
http://www.youtube.com/watch?v=Zr_hhkY4Bnk http://www.youtube.com/watch?v=R5sSrYzzIKw
O poema de Alfred Tennyson fala da bela "Lady of Shalott", fechada no seu castelo, perto de Camelot, onde estava a Corte do Rei Artur.
"Willows whiten, aspens quiver,
Little breezes dusk and shiver
Through the wave that runs for ever
By the island in the river
Flowing down to Camelot.
Four grey walls, and four grey towers,
Overlook a space of flowers,
And the silent isle imbowers
The Lady of Shalott. "
Ela é um ser lendário que vive só numa ilha perto de Camelot, o reino do lendário Rei Artur.
A "Dama de Shalott" olha para o mundo que rodeia o seu castelo através de um espelho. Conhece apenas o reflexo desse mundo e vai tecendo o que vê, numa tapeçaria.
Foi proibida, pelo mágico que a criou, de olhar para o mundo fora do espelho.
Sabe da maldição que cairá sobre ela se olhar directamente para Camelot...
Um dia...
http://www.youtube.com/watch?v=Lc8nnrawbI4
http://www.youtube.com/watch?v=R4YTPeNobjo
http://www.youtube.com/watch?v=K1bVpbu8bXQ
http://www.youtube.com/watch?v=SQ9Uudu17o0
http://www.youtube.com/watch?v=6VCNIWmxaps
“Um dia em que tomava chope com amigos no mesmo bar celebrizado por Garota de Ipanema, Tom Jobim recebeu o mais surpreendente telefonema de sua vida.
Do outro lado da linha, ninguém menos que Frank Sinatra "The Voice” que queria gravar um disco só com músicas de Tom que topou na hora. Foi uma conversa curta:
Ainda nesse ano deixa os estudos e entra para a UPI a tempo inteiro, trabalhando primeiro em São Francisco e depois no desk dos Negócios Estrangeiros, em Washington. Finalmente, é nomeado correspondente do Médio Oriente, no Cairo.
Tudo isto lhe permite um conhecimento dos problemas do Médio Oriente, tantas vezes presentes nos seus livros.
A maior parte dos seus romances focaliza uma realidade polémica: a dos judeus por todo o mundo, os atentados islâmicos contra Israel ou acontecimentos ligados à II Grande Guerra ou ao "Holocausto".
Daniel Silva trabalha, desde Janeiro de 2009, no Holocaust Memorial Museum, dos Estados Unidos.
“Com o tempo, fico mais sensível aos valores da lealdade e fidelidade. E à família. Essa é a minha herança portuguesa. Vivi numa comunidade de pescadores portugueses, imigrantes dos Açores, em Massachusetts, e aprendi com eles o valor do trabalho duro, da solidariedade e da esperança”.
O herói das suas histórias mais recente (anteriormente era Michael Osbourne) é um restaurador de arte, espião e por vezes assassino, chamado Gabriel Allon.
Gabriel Allon aparece em 9 dos seus romances, entre os quais, “O Assassino Inglês”, “O Confessor”, “Príncipe de Fogo”, etc.
História cheio de peripécias, onde o herói Gabriel Allon vai defrontar um assassino que ele próprio ajudara a treinar...
Devo dizer que a tradução de Vasco Teles de Menezes é muito boa.
Obras do autor
(publicadas na maioria pela Bertrand Editora, mas também pelo Círculo dos leitores -"As regras de Moscovo")
Série Gabriel Allon:
“E lá íamos a abanar, desde Odemira. Via-se o rio e era bonito. O pior era o calor!”
A caminho de Turquinos, o montinho onde iam viver. Oliveiras e sobreiros, searas amarelas, campos queimados pelo sol ardente...
Eu pensava nos versos de Régio...
“ cercada de serras, ventos, penhascos, oliveiras/ e sobreiros...”
Sorriu, a lembrar-se.
“Partia ao nascer do sol e voltava ao fim do dia, já o sol se tinha posto. Sempre com a mesma alegria, a contar histórias para me distrair...”