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Quem foi Edouard Manet? Pergunta inútil, acho eu...
Amar a pintura e não conhecer Manet?
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Edouard Manet (1832-1883) é um a figura que está no centro da arte moderna. Impressionista? Sim, sobretudo na última década.
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Manet, o atelier do pintor
Ainda ligado à pintura romântica? Até certo ponto, sim.
De facto nesta exposição os organizadores escolheram para “companheiros” de Manet, figuras de um momento anterior: Delacroix, Fantin-Latour, etc.
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"Esta retrospectiva de Manet organizada por Stéphane Guégan reúne várias obras-primas de momentos diversos para poder satisfazer o público.
Duzentas obras, entre as mais belas pinturas do pintor, mas igualmn´nete outras menos conhecidas, desenhos, gravuras. (...)”
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Na exposição, os organizadores escolheram para “companheiros” de Manet, figuras de um momento anterior: Delacroix, Fantin-Latour, etc, que, apesar de menos conhecidos do que Degas ou Monet, ou Renoir e Sisley, estiveram no entanto perto dele.
"O quadro de Fantin-Latour, ”Homenagem a Delacroix” é de facto o quadro com que o espectador se depara logo à entrada. Dois grupos de pintores posam tendo no meio deles o auto-retrato de Delacroix. Reconhece-se Edouard Manet pelo sorriso e pelos cabelos encaracolados.”
(in Le Monde online)
Por quê Manet e Delacroix? Que relação há entre o pintor da vida moderna e o mestre do romantismo literário? Nenhum, pensar-se-à normalmente.
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No entanto a "ligação" aqui feita sugere que Edouard Manet não terá sido insensível ao roamantismo do qual Charles Baudelaire lhe lembra a grandeza.
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A ideia da exposição está pois indicada nesta escolha: voltar a dar ao artista -e à sua obra- toda a sua complexidade.
Claro que tenho pena de lá não ir... Se calhar, como vocês, queridos leitores!
Legenda do quadro de Fantin-Latour, da esquerda para a direita:
Ignace-Henri-Jean-Théodore Fantin-Latour, James Abbott McNeill Whistler, Edouard Manet, Charles Baudelaire, Alphonse Legros, Ferdinand Victor Eugène Delacroix
(Hommage à Delacroix - Collection Moreau-Nélaton - Musée d'Orsay)
A abrir o post: Capa do catálogo da Exposição “Manet, inventor do moderno”, aberta no Musée d’ Orsay, em Paris. Trata-se de um catálogo colectivo, sob a direcção de Stéphane Guégan, Ed. Gallimard/Musée d'Orsay, 2011
Que pena que não vou poder ir! E agora há mais outra sobre Courbet na Catalunha! O jeito que me dava o Euromilhões... Bj!
ResponderEliminarBelíssima esta postagem. Quem me dera poder ir até Paris!
ResponderEliminarAprès-midi à Paris
Essa do euromilhões era a melhor: eu até dividia com vocês e íamos todos a paris, à Catalunha etc!!!
ResponderEliminarLembrou-me o Zac, que passeava onde quer que fosse, desde a Praça Navona, em Roma, ao Lungarno,em Florença, à Dizingof, em Telavive, à Ben Yeuda de Jerusalém, ao Chiado e à floresta santomense, com a mesma naturalidade e curiosidade! O Zac era um poeta, um edonista e... um Senhor!
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