sexta-feira, 8 de abril de 2011

Edouard Manet, grande Exposição no Musée d'Orsay

Capa do Catálogo da Exposição sobre Edouard Manet Exposição no Musée d'Orsay, Paris










Quem foi Edouard Manet? Pergunta inútil, acho eu...


Amar a pintura e não conhecer Manet?

Manet, estação

Edouard Manet (1832-1883) é um a figura que está no centro da arte moderna. Impressionista? Sim, sobretudo na última década.



Manet, o atelier do pintor


Ainda ligado à pintura romântica? Até certo ponto, sim.


De facto nesta exposição os organizadores escolheram para “companheiros” de Manet, figuras de um momento anterior: Delacroix, Fantin-Latour, etc.

Manet, o balcão

"Esta retrospectiva de Manet organizada por Stéphane Guégan reúne várias obras-primas de momentos diversos para poder satisfazer o público.


Duzentas obras, entre as mais belas pinturas do pintor, mas igualmn´nete outras menos conhecidas, desenhos, gravuras. (...)”

Manet, na praia


Na exposição, os organizadores escolheram para “companheiros” de Manet, figuras de um momento anterior: Delacroix, Fantin-Latour, etc, que, apesar de menos conhecidos do que Degas ou Monet, ou Renoir e Sisley, estiveram no entanto perto dele.

Fantin-Latour, "Homenagem a Delacroix"



"O quadro de Fantin-Latour, ”Homenagem a Delacroix” é de facto o quadro com que o espectador se depara logo à entrada. Dois grupos de pintores posam tendo no meio deles o auto-retrato de Delacroix. Reconhece-se Edouard Manet pelo sorriso e pelos cabelos encaracolados.”


(in Le Monde online)


Por quê Manet e Delacroix? Que relação há entre o pintor da vida moderna e o mestre do romantismo literário? Nenhum, pensar-se-à normalmente.

Eugène Delacroix, auto-retrato

Edouard Manet, auto-retrato

No entanto a "ligação" aqui feita sugere que Edouard Manet não terá sido insensível ao roamantismo do qual Charles Baudelaire lhe lembra a grandeza.

Charles Baudelaire, pintado por Emile Deroy


A ideia da exposição está pois indicada nesta escolha: voltar a dar ao artista -e à sua obra- toda a sua complexidade.


Claro que tenho pena de lá não ir... Se calhar, como vocês, queridos leitores!



Legenda do quadro de Fantin-Latour, da esquerda para a direita:

Ignace-Henri-Jean-Théodore Fantin-Latour, James Abbott McNeill Whistler, Edouard Manet, Charles Baudelaire, Alphonse Legros, Ferdinand Victor Eugène Delacroix

(Hommage à Delacroix - Collection Moreau-Nélaton - Musée d'Orsay)




A abrir o post: Capa do catálogo da Exposição “Manet, inventor do moderno”, aberta no Musée d’ Orsay, em Paris. Trata-se de um catálogo colectivo, sob a direcção de Stéphane Guégan, Ed. Gallimard/Musée d'Orsay, 2011



4 comentários:

  1. Que pena que não vou poder ir! E agora há mais outra sobre Courbet na Catalunha! O jeito que me dava o Euromilhões... Bj!

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  2. Belíssima esta postagem. Quem me dera poder ir até Paris!
    Après-midi à Paris

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  3. Essa do euromilhões era a melhor: eu até dividia com vocês e íamos todos a paris, à Catalunha etc!!!

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  4. Lembrou-me o Zac, que passeava onde quer que fosse, desde a Praça Navona, em Roma, ao Lungarno,em Florença, à Dizingof, em Telavive, à Ben Yeuda de Jerusalém, ao Chiado e à floresta santomense, com a mesma naturalidade e curiosidade! O Zac era um poeta, um edonista e... um Senhor!

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